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Petrobras (PETR4): Os novos valores de dividendos

16 maio 2023, 15:39 - atualizado em 16 maio 2023, 15:47

A Petrobras (PETR4) reajustou os valores da parcela de dividendos que serão pagos na próxima sexta-feira (19), segundo comunicado enviado ao mercado na noite da última segunda-feira (15). As cifras foram aprovadas em 27 de abril.

Segundo a empresa, a parcela foi reajustada pela Selic conforme cálculos da atualização monetária demonstrados a seguir:

Sobre o valor correspondente à atualização monetária, incidirá imposto de renda à alíquota de 22,5%,
conforme legislação vigente.

As retenções de imposto de renda, mencionadas acima, não serão aplicadas aos acionistas que comprovarem legalmente serem beneficiários de imunidade ou isenção tributária.

Dividendos da Petrobras

Os analistas estão em compasso de espera para entender para qual lado caminhará a máquina de gerar dividendos chamada Petrobras

O mercado já dá como certo que os proventos recordes ficaram para trás, mas há a esperança de que a companhia distribua mais do que o mínimo obrigatório estabelecido por lei (25%).

Em entrevista coletiva realizada por jornalistas, Sergio Caetano Leite, diretor-financeiro da companhia, disse que a empresa opera de forma global, ou seja, concorre pelo capital de investidores com outras petroleiras.

“Ela tem ADRs na bolsa de Nova York. É natural que o nível de dividendos se assemelhe às empresas que possuem nível operacional iguais”, argumenta.

Além disso, Jean Paul Prates disse, em entrevista ao jornal O Globo, que os valores não deverão se aproximar tanto do mínimo obrigatório.

Ruy Hungria, analista da Empiricus, lembra que a Petrobras tem distribuído nos últimos trimestres algo próximo a 100%.

“Se ela distribuísse 50%, ainda sim seria dividendos relevantes. Só que a questão talvez caia ainda mais. Hoje o mercado espera de 25% a 30%. Uma queda bastante relevante, mas não dá para cravar ainda”, completa.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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