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Petrobras (PETR4) pode pagar dividendos extraordinários, após superar estimativas em lucro e proventos?

07 nov 2025, 10:40 - atualizado em 07 nov 2025, 10:41
petrobras dividendos
(Imagem: iStock.com)

Mesmo depois de a Petrobras (PETR4) apresentar um resultado forte e acima do esperado, é improvável que a empresa anuncie dividendos extraordinários, diante da combinação de investimentos mais altos e preços mais baixos do petróleo, disse o BTG Pactual nesta sexta-feira (7).

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Na véspera, a estatal informou um lucro líquido de US$ 6,03 bilhões no terceiro trimestre, alta de 2,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, e anunciou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor total de R$ 12,16 bilhões.

Para o BTG, o forte momento operacional da companhia continua se traduzindo em geração de caixa e pagamento de dividendos consistentes.

O banco destacou que mesmo diante de expectativas já elevadas, a Petrobras surpreendeu positivamente com Ebitda ajustado de US$ 12 bilhões ficou 4% acima das estimativas do próprio banco e 5% acima do consenso de mercado, refletindo maior produção, exportações e demanda doméstica mais forte por combustíveis — com destaque para o diesel, que subiu 12% no trimestre.

O fluxo de caixa livre alcançou US$ 5 bilhões, acima da projeção de US$ 4,8 bilhões do BTG. O banco pondera, no entanto, que o desempenho poderia ter sido ainda melhor, não fosse o aumento do capex, que cresceu 20% frente ao trimestre anterior, para US$ 4,9 bilhões.

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A Petrobras manteve seus custos de extração estáveis e a alavancagem em 1,53 vez, mas a dívida bruta avançou para US$ 71 bilhões, aproximando-se do teto de US$ 75 bilhões definido pela empresa e reduzindo a folga no balanço. A dívida líquida subiu para US$ 59 bilhões, o que, combinado ao Brent mais fraco, limita a flexibilidade financeira.

O BTG ressalta que a prioridade da gestão segue sendo preservar o pagamento de dividendos ordinários, mesmo à custa de uma alavancagem temporariamente mais alta. O banco recomenda compra, a um preço-alvo de US$ 15 – potencial alta de 23%.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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