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Petrobras (PETR4): Produção total de petróleo no 3T23 sobe 8% e chega a 2,8 mi

26 out 2023, 18:25 - atualizado em 08 fev 2024, 17:43
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Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo declínio natural de campos maduros e por desinvestimentos, explica. (Imagem: Agência Petrobras)

Petrobras (PETR4) produziu 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboed) totais de petróleo e gás no terceiro trimestre de 2023, alta de 8,8% ante o mesmo período do ano passado.

Em documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (26), a empresa classificou os números como bons, com a produção média de óleo, LGNe gás natural alcançando 2.877 Mboed, 9,1% acima do segundo trimestre.

Entre os pontos que auxiliaram a petroleira produzir mais, estão:

  • melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal;
  • o menor volume de perdas por paradas e manutenções;
  • ramp-up (aumento da taxa da produção) das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e FPSO Anna Nery, no campo de Marlim.
  • o início de produção do FPSO (unidade flutuante de armazenamento e transferência, em português) Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador, e a entrada de novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos;

Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo declínio natural de campos maduros e por desinvestimentos, explica.

Já a produção no pré-sal bateu novo recorde trimestral de 2,25 MMboed, o equivalente a 78% da produção total da Petrobras, superando o recorde anterior de 2,06 MMboed no segundo trimestre.

A produção total operada pela Petrobras também atingiu o recorde com 3,98 MMboed no mesmo período, 7,8% acima do segundo trimestre.

A produção em terra e águas rasas foi de 34 Mbpd, 14 Mbpd inferior ao trimestre anterior, em função do maior volume de perdas com paradas e manutençõe

Refino, diesel e gasolina da Petrobras

O volume de vendas de derivados cresceu 5,7% no trimestre, com destaque para o diesel, que subiu 11,1% no período devido à sazonalidade de consumo, mais alta no terceiro trimestre em função do plantio da safra de grãos de verão e aumento da atividade industrial.

As vendas de QAV (querosene para aviação) e GLP também apresentaram aumento na comparação com o segundo trimestre, com acréscimos de 7,1% e 1,4% respectivamente, devido à sazonalidade de consumo.

“Em relação às vendas de gasolina, houve queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior em razão, principalmente, da perda de participação do derivado para o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex”, coloca.

No entanto, a empresa destaca que nos nove primeiros meses as vendas de gasolina foram as maiores dos últimos seis anos para esse período, mesmo com o desinvestimento de algumas refinarias.

“Isso se explica pelo fato de, durante a maior parte do ano de 2023, ter tido ganho de participação da gasolina sobre o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex e pelo aumento do mercado ciclo Otto. Adicionalmente, tivemos o melhor resultado de vendas de asfalto para o 3T23 desde 2014, de 738, 6 mil toneladas”, coloca.

A produção de gasolina atingiu 424 Mbpd, a maior produção desde 2013, com aumento de 6,3%, assim como uma produção de diesel no terceiro trimestre de 749 Mbpd, o maior volume desde 2015, o que representa um aumento de 3,9% em relação ao segundo trimestre, atendendo a sazonalidade do diesel.

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Gás e energia da Petrobras

No trimestre, o volume de disponibilidade térmica em leilão se manteve estável em relação. A venda de energia elétrica caiu 18,2% no trimestre, permanecendo associada principalmente à demanda por vapor.

As vendas de gás natural caíram 4% em relação ao segundo trimestre e refletem o impacto da menor demanda nos segmentos termelétrico e não termelétrico, devido a menor demanda por vapor e a maior participação de terceiros no mercado, respectivamente, explica.

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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