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Petrobras (PETR4): Queda recente pode ser janela de entrada, sustenta BTG

08 dez 2023, 16:04 - atualizado em 08 dez 2023, 16:16
Petrobras
Para o BTG, no entanto, o risco para a Petrobras é outro: a estratégia de enfatizar o crescimento (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

A queda recente da ação da Petrobras (PETR4) devido alguns ruídos vindos do governo pode ser uma oportunidade, afirma o BTG em relatório enviado a clientes.

De acordo com os analistas, parte do mercado ficou preocupado após lei das diretrizes orçamentárias de 2024 incluir uma estimativa de R$ 21,4 bilhões em dividendos e JCP de empresas estatais, queda de 55% ante o ano passado.

Para o banco, isso desencadeou um efeito negativo nas ações, já que os investidores temiam que o valor sugerido poderia implicar no não pagamento dividendos extraordinários.

“Não acreditamos que o projeto signifique necessariamente que os pagamentos serão menores. Na verdade, vemos qualquer reação negativa a isso como um bom ponto de entrada para Petrobras”, coloca.

Petrobras: Por que não temer?

O BTG explica que num cálculo aproximado, com os preços do petróleo a US$70/bbl, uma taxa de câmbio de R$ 4,9/US$ e o investimento em US$ 18 bilhões, a empresa pagaria R$ 18 bilhões ao governo, ou 84% do valor previsto no novo projeto de lei.

“Mas as decisões relativas a casos extraordinários só ocorrerá no próximo ano, à medida que as necessidades fiscais do governo mudarem. Portanto, ainda há uma grande probabilidade de que o governo possa lucrar com maiores dividendos”, coloca.

Para o BTG, no entanto, o risco para a Petrobras é outro: a estratégia de enfatizar o crescimento além do seu negócio principal. “Mas pensamos que o pragmatismo ainda prevalecerá e a empresa não poderá gastar mais caixa do que gera”, discorre.

A recomendação do BTG para a Petrobras é de compra, com preço-alvo de US$ 16 para as ADRs.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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