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Petrobras (PETR4) recua após plano estratégico reduzir dividendos; mas por que você não deve se preocupar?

24 nov 2023, 10:46 - atualizado em 24 nov 2023, 10:46
Petrobras
Plano estratégico da Petrobras não deve ser um gatilho pesado para as ações, diz analista (Imagem: Agência Petrobras)

Ontem, a Petrobras (PETR3;PETR4) aprovou o Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-2028) com previsão de US$ 102 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos. Se trata do primeiro plano da estatal sob a gestão do governo Lula.

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Rafael Passos, analista da Ajax, avalia que o fato é “um pouco mais negativo”, porque o investimento supera a ordem de US$ 100 bilhões, que era o que o mercado estava trabalhando.

  • Petrobras (PETR4) vai ‘fechar a torneira’ dos dividendos? Confira todos os detalhes do novo plano estratégico da petroleira e como a distribuição de proventos pode ser impactada, é só clicar aqui:  

Segundo Passos, o ponto importante que o mercado deve se concentrar é que, deste investimento, US$ 91 bilhões se concentram em Capex (despesas de capital), com os projetos que já vêm em implementação.

Dos US$ 11 bilhões restantes, 50% devem ser relacionados a fusões e aquisições (M&As) e 50% em projetos futuros.

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Em resumo, segundo o analista, a notícia veio um pouco negativa, mas não deve ser um gatilho pesado para o papel. Isso porque o mercado deve focar nos “ventos positivos” que vieram na bagagem, são eles: guindance de produção maior e dividendos extraordinários.

Na abertura do pregão desta sexta-feira (24), a ação opera em queda razoável. Por volta de 10h35, PETR3 caía 0,63%, enquanto PETR4 recuava 0,60%.

Petrobras: Menos dividendos, mas seguem atraentes

Os dividendos previstos e recompras de ações estão agora na faixa de US$ 45 bilhões a US$ 55 bilhões, abaixo dos US$ 75 bilhões a US$ 85 bilhões de antes, para o período de cinco anos.

O analistas avalia que essa queda se dá pela nova política de proventos. Mas, mais do que isso, o mercado deve olhar com atenção para o fato de que US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões devem ser direcionados para potenciais dividendos extraordinários.

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De acordo com o Safra, considerando que o investimento esperado para 2024 aumentou cerca de US$ 500 milhões (ou 3%), e que o guidance de produção é 4% maior para o ano, os dividendos da Petrobras deve “permanecer atraente no curto prazo, assumindo que nenhum projeto que ainda esteja em andamento em avaliação é aprovado e tem início em 2024”.

A XP investimentos está em linha com a perspectiva e manteve a recomendação de “compra” para o papel, com preço alvo-alvo de R$ 36,70, mas alerta que principais riscos para a tese persistem.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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