Mercados

Petrobras (PETR4) terá que pagar PetroReconcavo (RECV3) por fim de negociação

04 set 2023, 18:58 - atualizado em 04 set 2023, 18:58
PetroReconcavo
O dinheiro é parte de uma negociação entre as duas empresas, que foi interrompida pela Petrobras (Imagem: PetroReconcavo)

A PetroReconcavo (REV3comunicou em fato relevante, nesta segunda-feira (4), que deve receber um aporte da Petrobras (PETR4). O dinheiro era garantia para um negócio entre as duas empresas, encerrado hoje pela petroleira estatal.

No caso, trata-se de uma oferta feita pela PetroReconcavo pelo Polo Bahia Terra, que seria vendido pela Petrobras. A petroleira menor havia sido declarada como a proponente preferida para o negócio, em uma oferta conjunta com a Eneva em maio de 2022. Ela teria 60% do negócio.

Ocorre que, à época, a PetroReconcavo realizou um depósito para garantir a Bahia Terra, e com o recuo da Petrobras sobre o negócio, a estatal deve devolver o dinheiro à petroleira independente, com a devida correção monetária.

A PetroReconcavo informou no documento que as negociações entre as duas empresas estavam encerradas desde março, e que a empresa aguardava “a revisão do Plano Estratégico da
Petrobras”.

Petrobras anuncia fim de desinvestimentos

Na manhã desta segunda-feira (4), a Petrobras (PETR4) divulgou um comunicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) onde revelou que aprovou o encerramento dos processos de desinvestimento em alguns ativos do segmento de exploração e produção de petróleo, afirmando que a aderência estratégica desses ativos é necessária ao portfólio da companhia.

A estatal desistiu de vender e ativos de exploração e produção de petróleo: Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati, e também da venda de sua subsidiária Petrobras Operaciones na Argentina. No entanto, vai continuar com as vendas de participações em usinas termelétricas.

 

repórter
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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