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Petrobras (PETR4) vai desabar? A forte reação dos gringos aos dividendos

08 mar 2024, 0:02 - atualizado em 08 mar 2024, 0:19
Petrobras
No after-market de Nova York, os indicativos para o papel na próxima sessão são péssimos (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Após horas de espera, a Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou seus resultados e, junto com eles, os dividendos, que totalizaram R$ 14 bilhões.

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No after-market de Nova York, os indicativos para o papel na próxima sessão são péssimos. O papel derretia 8% por volta das 22h. Mais cedo, os ADRs chegaram a cair mais de 15% com a notícia de que a empresa não pagaria dividendos extraordinários.

E dito e feito: a empresa decidiu colocar R$ 43,9 bi na reserva. Esse valor poderá ser utilizado para pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio, recompras de ações, absorção de prejuízos e incorporação ao capital social.

Na semana passada, o papel despencou após declarações do CEO Jean Paul Prates de que a empresa precisa ser cautelosa.

“Os acionistas vão entender. Eu seria mais conservador (na distribuição de dividendos) do que agressivo. Estamos no meio dessa grande decisão de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição”.

Petrobras: Resultados também ficam abaixo do esperado

No trimestre, a Petrobras encerrou com lucro líquido de R$ 31 bilhões, queda de 28% em relação ao mesmo período de 2022. O número ficou abaixo das expectativas do mercado reunidas pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 33 bilhões.

No ano, marcado pelo primeiro do governo de Lula, o lucro caiu 33%, para R$ 136 bilhões.

Segundo a empresa, esse resultado é explicado principalmente pelo aumento das margens de derivados e dos volumes de óleo. Por outro lado, as despesas operacionais aumentaram, principalmente devido a maiores gastos com impairment e abandono de áreas.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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