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Petrobras puxa alta do Ibovespa em sessão cheia de balanços e exterior favorável

14 maio 2021, 11:23 - atualizado em 14 maio 2021, 11:23
Ibovespa B3
Às 11:22 o Ibovespa subia 0.93 %, a 121.825.66 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa voltava a flertar com os 122 mil pontos nesta sexta-feira, puxado principalmente pela forte valorização de Petrobras após resultado trimestral e alta dos preços do petróleo no exterior.

Os negócios também eram mediados por uma bateria de balanços corporativos e clima favorável a ativos de risco no exterior.

Às 11:22 o Ibovespa subia 0.93 %, a 121.825.66 pontos, praticamente zerando as perdas na semana. Mais cedo, na máxima, chegou a 122.194,55 pontos. O volume financeiro nesta sessão totalizava 6,4 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street abriu no azul, com o S&P 500 em alta de 1%, mesmo sinal que prevalecia em bolsas na Europa e nos preços do petróleo Brent.

“Os mercados tentam se reequilibrar após as pesadas perdas desta semana, focando nos benefícios da retomada do crescimento, deixando em segundo plano as preocupações com os efeitos inflacionários”, avaliou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Destaques

Petrobras (PETR3;PETR4) avançava 2,8%, após a petrolífera reportar na quinta-feira lucro líquido de 1,17 bilhão de reais no primeiro trimestre ao mesmo tempo em que o novo presidente-executivo, Joaquim Silva e Luna, sinalizou manter estratégias adotadas na gestão anterior. O Itaú BBA elevou a recomendação para a ação a “outperform”, com preço-alvo para de 38 reais.

CVC (CVCB3) tinha elevação de 5%, antes do resultado do primeiro trimestre aguardado para após o fechamento do mercado nesta sexta-feira.

No setor de viagens, Gol(GOLL4) subia 4,5%, com o noticiário trazendo estimativa da companhia aérea de retomar no começo de junho níveis de liquidez pré-pandemia. Azul (AZUL4) avançava 3,1%.

Qualicorp (QUAL3) subia 4,9% após divulgar na madrugada lucro líquido de 114,5 milhões de reais para o primeiro trimestre, ajudado pela redução de despesas não-recorrentes e melhora no resultado financeiro.

Cogna (COGN3) subia 2,8%, apesar de divulgar salto no prejuízo do primeiro trimestre, afetado por itens não recorrentes. Em termos ajustados, o grupo de educação teve lucro de 6,495 milhões de reais no período, um tombo de 86,1%.

brMalls (BRML3) valorizava-se 1,9%, mesmo após queda de 41,5% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado. Analistas do BTG Pactual consideraram um bom resultado considerando o cenário, destacando em comentários a clientes o FFO de 65,8 milhões de reais, acima de suas expectativas. Outros papéis de shopping centers também figuravam entre as maiores altas.

IRB Brasil RE (IRBR3)  recuava 3%, entre as poucas quedas do Ibovespa. A resseguradora reportou lucro líquido de 50,8 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 44,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, beneficiado por ganho de capital com venda de participação em shopping centers. O prêmio emitido, porém, caiu 3,3%, assim como os prêmios retido (-10,2%) e ganho (-3%).

Vale (VALE3) perdia 1,3%, no terceiro pregão consecutivo de queda, após renovar no começo da semana cotações recordes.

A correção acompanha o ajuste negativo nos futuros do minério de ferro na China nos últimos três dias, também após atingirem máximas históricas. Todos os papéis do setor de mineração e siderurgia do Ibovespa recuavam.

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