Petróleo

Petróleo cai a mínima de dois meses sob temores de lockdowns na China

01 set 2022, 17:11 - atualizado em 01 set 2022, 17:11
China
(Imagem: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

Os futuros do petróleo começaram setembro sob pressão nesta quinta-feira (1), com preços caindo ao patamar mais baixo em dois meses.

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Por volta das 16h45,  o WTI (americano) caía 3,71%, ao passo que o Brent (internacional) perdia 3,78%.  Com a queda do dia, a referência internacional é negociada a US$91,9/barril.

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China em apuros

São notícias vindas da China quem movem os ponteiros do mercado no dia. Desde ontem, as autoridades chinesas colocaram em lockdown a megacidade de Chengdu (tem população de 21 milhões de pessoas), no esforço de controlar a nova onda de covid-19 que se espalha também por outros centros urbanos de grande importância.

Chengdu e outras 39 cidades chinesas estão passando pelo surto mais abrangente de covid-19 desde abril, quando uma onda de casos acometeu a cidade de Xangai. Tais cidades, unidas, equivalem a 32% do PIB chinês.

A imprevisibilidade com relação à duração que terá as novas restrições impacta severamente os mercados de petróleo, que dependem vitalmente da China para uma visada recuperação da demanda.

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A nova onda de covid-19 é o mais novo fator de estresse sobre uma economia que mal teve tempo de se recompor de uma severa crise energética causada por ondas de calor.

A sucessão de eventos infortunados se soma também às dificuldades que o setor imobiliário, outrora o carro-chefe do desenvolvimento chinês, enfrenta desde meados de 2021. De lá para cá, a insolvência das dívidas da Evergrande engatilhou consigo uma crise de hipotecas e desaceleração da venda de imóveis.

O PMI composto chinês caiu à marca de 49,5 em agosto, dos 50,4 em julho, denotando a entrada da atividade econômica em território contracionista.

Petroleiras com viés negativo

À exceção de Petrobrás (PETR4), que sobe 1,69% nos minutos finais do pregão, as principais petroleiras mundiais operam em queda induzida por temores sobre corte na demanda.

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Após o fechamento do mercado em Londres, Shell (SHEL) e BP (BP) terminaram no vermelho. A Exxon Mobil (XOM) cai 2,34% em Nova York, assim como a Chevron (CVX) cede 1,78%.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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