Mercados

Petróleo cai por temor com demanda e dados fracos de emprego nos EUA

23 jul 2020, 16:44 - atualizado em 23 jul 2020, 16:44
petróleo
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,98 dólar, ou 2,2% (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)

Os preços do petróleo recuaram 2% nesta quinta-feira, em meio a temores de que o Congresso dos Estados Unidos não chegue a um acordo para um pacote de estímulos e ao aumento no número de desempregados no país, enquanto analistas também se preparam para reduzir as projeções de demanda por energia diante da nova disparada na contagem de casos de coronavírus.

O declínio nas cotações ocorreu mesmo com o benefício de uma queda no valor do dólar, que se aproximou de uma mínima de 22 meses.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,98 dólar, ou 2,2%, a 43,31 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,83 dólar, ou 2,0%, para 41,07 dólares o barril.

O dólar operava em mínimas desde setembro de 2018 frente a uma cesta de moedas. A desvalorização da divisa norte-americana costuma desencadear compras de commodities precificadas em dólar, como o petróleo, pois torna mais barato o valor do produto para detentores de outras moedas.

Mas os números fracos do mercado de trabalho norte-americano, com um inesperado aumento no número de pedidos de seguro-desemprego pela primeira vez em quase quatro meses, e a alta no número de casos de coronavírus pressionaram a cotação da commodity e os mercados acionários.

“Os preços do petróleo caíram juntamente com os mercados de ações, por temores sobre um pacote de estímulos dos EUA, um aumento no número de desempregados e um declínio na demanda por energia — todos fatores relacionados à elevação contínua nos casos de coronavírus”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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