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Petróleo cede levemente, mas a US$ 123, e o etanol abre a 5ª em menos 0,66% nas distribuidoras

09 jun 2022, 7:38 - atualizado em 09 jun 2022, 7:41
Petróleo
Petróleo segue com força, contra uma ou outras oscilação de baixa pontual (Imagem: REUTERS/Sergei Karpukhin)

A Petrobras (PETR4) reafirmou a importância de sua política de preços seguir os parâmetros do mercado internacional, mas o desafio da prova segue com o petróleo nos US$ 123 e o etanol hidratado podendo buscar novas mínimas.

Na quarta, a gasolina e o diesel alargaram sua defasagem, -0,78% e -0,95%, respectivamente, segundo a Abicom, entidade dos importadores. O biocombustível recuou 0,66% o litro nas bases distribuidoras.

O petróleo foi a quase US$ 124, depois de tocar até US$ 125 ao longo do dia, ainda com o dólar em 0,33% (R$ 4,89) de alta, reforçando as despesas com importações da estatal. Nesta quinta, às 7h35 (Brasília), o barril cede levemente 0,27%, a US$ 123,31, para agosto.

É verdade que a commodity está sob intensa oscilação, refletindo sinais frágeis de melhora na oferta sempre pontuais. Como até o meio da semana passada se animou com declarações da Rússia a favor de liberar exportações da Ucrânia em troca de amenização das sanções que vem sofrendo -, mas não perde seu viés de alta.

Da parte do hidratado, a entrada de maiores volumes de safra, a pressão de expectativas de harmonização do ICMS entre os estados, que pode baratear o produto, e a falta de competitividade frente à gasolina, propiciaram a liquidação de preços na cadeia.

Até quarta, houve pequena recomposição de valores com o escoamento melhor dos estoques, revertida ontem com nova redução de 0,66% nas distribuidoras, a R$ 3,185 o litro, pelo levantamento do Cepea, possivelmente já acompanhando o acomodamento das usinas.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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