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PetroRecôncavo define faixa de R$ 15,50 a R$ 19,50 para IPO

14 abr 2021, 9:16 - atualizado em 14 abr 2021, 9:16
Nova petrolífera na Bolsa: PetroRio ganhará concorrente na B3 (Imagem: Site/PetroRecôncavo)

A PetroRecôncavo (RECV3) definiu a faixa indicativa de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de R$ 15,50 a R$ 19,50 por papel. Apenas como referência, se a oferta principal, que envolve 70 milhões de ações, fosse colocada pela média da faixa (R$ 17,50), a operação movimentaria um valor bruto de R$ 1,225 bilhão.

A critério da companhia e dos coordenadores da oferta, poderá ser distribuído um lote adicional equivalente a até 20% da oferta principal, isto é, mais 14 milhões de papéis. Neste caso, considerando-se o preço médio da faixa, a oferta inicial e apenas o lote adicional, o IPO movimentaria R$ 1,470 bilhão.

Haverá, ainda, a possibilidade de emissão de um lote suplementar igual a até 15% da oferta principal, ou seja, de até 10,5 milhões de ações. Se apenas o lote suplementar e o lote principal fossem vendidos pelo preço médio, a abertura de capital da PetroRecôncavo levantaria R$ 1,409 bilhão.

No limite, apenas para se ter uma ideia, se todos os papéis dos lotes principal, adicional e suplementar fossem vendidos pelo teto da faixa indicativa de preço, R$ 19,50, o IPO alcançaria R$1,843 bilhão.

Bookbuilding e Novo Mercado

O preço final da oferta será definido por bookbuilding, ou seja, após consulta aos investidores potenciais sobre quanto estão dispostos a pagar. O valor será conhecido em 03 de maio. Já a estreia no Novo Mercado, o segmento de maior governança corporativa da B3, está prevista para 05 de maio.

A PetroRecôncavo prepara sua chegada à Bolsa para disputar a preferência dos investidores com a PetroRio (PRIO3), já que ambas atuam no mesmo segmento – o de exploração de campos maduros de petróleo. As reservas brutas certificadas da companhia somam 150,6 milhões de barris equivalentes de petróleo (boe).

A Petrolífera encerrou 2020 com receita líquida de R$ 787,8 milhões, mais que o dobro dos R$ 339,9 milhões do ano retrasado. O crescimento, contudo, não se refletiu na última linha do balanço. A empresa reportou prejuízo líquido de R$ 81,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 63,7 milhões de 2019.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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