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Petz (PETZ3) e Cobasi: Cade deve aprovar fusão nesta semana; ações sobem 6%

20 maio 2025, 10:42 - atualizado em 20 maio 2025, 10:42
petz cobasi
Fusão e Petz e Cobasi deve avançar com aprovação do Cade nesta semana (Imagens: Reprodução Petz/Cobasi)

A fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi deve receber o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ainda nessa semana, sem restrições, segundo informações do Brazil Journal. Esse passo é fundamental para a conclusão do negócio que criará uma gigante do setor pet.

Anunciada em agosto do ano passado, o acordo prevê incorporação de ações da Petz por uma subsidiária detida integralmente pela Cobasi.

A Petz será fundida com a divisão Cobasi Investimentos, que então será incorporada pela Cobasi S.A.. No fim, a Petz se tornará uma subsidiária da Cobasi, com uma unificação das bases acionárias das companhias.

De acordo com fontes ouvidas pelo jornal, a aprovação pela Superintendência-Geral virá nesta semana, após a autarquia entender que a combinação dos negócios tem um nível de concentração baixo.

Ainda conforme apuração do Brazil Journal, o Cade definiu o mercado da Petz e Cobasi excluindo da conta as vendas online e as vendas nos supermercados. A nova empresa que surgirá da fusão terá uma concentração de 28% em média, a nível nacional.

As ações da Petz assumiram a liderança do Ibovespa (IBOV) na primeira meia hora de pregão desta terça-feira (20). Por volta de 10h36, o papel operava em leilão por oscilação máxima permitida, com alta de 6,02%, a R$ 4,58.



Fusão Petz e Cobasi

Com o acordo, as expectativas são de uma empresa com receita líquida de R$ 6,9 bilhões, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 464 milhões e mais de 20 marcas próprias abrangendo produtos de higiene, alimentação e lifestyle animal.

Com a operação, a Petz passará a ser uma subsidiária integral da Cobasi e seus acionistas terão 52,6% das ações de emissão da companhia combinada.

Os acionistas da Cobasi restarão titulares das demais ações da empresa resultante da fusão, representando 47,4% do seu capital social.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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