Petz: Queda de 50% das ações cria oportunidade de compra, diz Ágora

A queda de 50% das ações da Petz (PETZ3) cria uma boa oportunidade de entrada, destaca o Bradesco BBI, que iniciou a cobertura do nome com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 25 para o fim de 2022, implicando em potencial de valorização de quase 79% em relação à cotação do fechamento desta segunda-feira (10).

Em relatório divulgado pela Ágora Investimentos, os analistas veem os papéis negociados a um P/L (preço sobre lucro) para 2022 de 44 vezes, ante a média desde a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de 72 vezes.

Para os analistas, agora é um bom momento para comprar uma “tese de alta qualidade com liderança de mercado, taxas de crescimento do tipo comércio eletrônico, altos retornos, características defensivas e opcionalidades”.

A Petz possui cerca de 7% de participação no mercado e opera por meio de um modelo de negócios omnichannel, com aproximadamente 33% de suas vendas já sendo online e 85% dessas vendas virtuais realizadas com participação das lojas físicas.

A empresa está inserida em um mercado fragmentado, onde atua como consolidadora. Além disso, os analistas enxergam boas oportunidades na aquisição da Zee.Dog, aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A aquisição traz várias oportunidades para a Petz, principalmente a Zee.Now, uma plataforma de entrega expressa semelhante a Zé Delivery, DoorDash e Deliveroo, que possuem um alto grau de ‘aderência’ que deve ajudar a vincular os consumidores ao Ecossistema Petz”, comentam Richard Cathcart, do Bradesco BBI, e Flávia Meireles, da Ágora.

A ação da Petz é o principal destaque do Ibovespa nesta terça (11). Às 17h20, a companhia subia mais de 8% na bolsa, cotada a R$ 15,16.

Leia também

Morning Times

Israel ataca Irã e volta a pressionar investidores; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

Tempo Real

Tempo Real: Ibovespa (IBOV) pode devolver ganhos de olho no exterior e na reunião da Petrobras (PETR4)

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.