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Petz tem espaço para crescer em um mercado sem muita concorrência, diz BTG

23 set 2021, 16:58 - atualizado em 23 set 2021, 16:58
Petz
Os especialistas ficaram otimistas após a empresa deixar de ser uma varejista local para atuar como líder nacional (Imagem: Petz/Divulgação)

A Petz (PETZ3) tem espaço para crescer em um mercado nacional fragmentado, afirmaram os analistas do BTG Pactual em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta quinta-feira (23).

Os especialistas ficaram otimistas após a empresa deixar de ser uma varejista local para atuar como líder nacional na venda de produtos para animais de estimação.

Segundo o BTG, essa posição aconteceu após as aquisições realizadas pela companhia, como a da Zee.Dog por R$ 715 milhões.

“Nós não descartamos mais fusões e aquisições feitas pela Petz ao longo do tempo”, comentaram Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis ao assinar o relatório do BTG.

Desse modo, os analistas observaram que essa posição de liderança é ainda melhor devido ao nicho da Petz ser altamente fragmentado no Brasil, com mais de 50% nas mãos de lojas de animais menores e clínicas veterinárias regionais.

Além disso, essa evolução, em combinado com o mercado sem dono, aumentaram as estivas de receita dos especialistas em até 16% para os próximos 4 anos.

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As estimativas de receita aumentaram 16% para os próximos 4 anos (Imagem: Petz/Divulgação)

“Esperamos um crescimento de lucro líquido de 54% ao ano (vs. 39% antes), já incluindo as recentes aquisições”, explicaram.

Por fim, eles disseram que o segmento de atuação da companhia está atrativo no Brasil por causa da melhora na relação entre dono e animal, com pet sendo tratado como membro da família.

“No Brasil, o setor cresceu 7% ao ano desde 2015, com espaço para mais, principalmente à medida que o comércio eletrônico ganha força”, afirmaram Guanais, Disselli e Rogatis.

Sendo assim, os analistas elevaram o preço-alvo da ação para R$ 32, ante R$ 20. Caso o papel atinja o valor estipulado, a alta de seria de 50,2% em relação ao fechamento desta última quarta-feira (22).

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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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