Mercados

Ibovespa (IBOV): Veja 5 coisas para saber antes de investir nesta quarta (29)

29 nov 2023, 10:02 - atualizado em 29 nov 2023, 10:02
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Antes de investir: Destaque vai para mercado internacional, que espera PIB e Livro Bege nos Estados Unidos; por aqui, Fazenda tenta aprovar pautas fiscais no Congresso. Ibovespa sobe.(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) futuro opera no positivo nesta manhã, avançando 0,39%. Ontem, a bolsa brasileira engatou nova alta, desta vez com mais impulso que no pregão passado. Referência para a Bolsa brasileira, o índice apresentou valorização de 0,64%, a 126.538,32 pontos.

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dólar começou o dia em leve alta, avançando 0,04%, cotado a R$ 4,8724, às 09h01. No entanto, virou para queda de 0,03% em seguida, a R$ 4,8691, e manteve oscilação.

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, afirma que o clima positivo de bolsas e commodities no exterior sugerem abertura positiva para o Ibovespa e de queda para o dólar.

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Antes de investir: Veja cinco assuntos que vão mexer com o Ibovespa e os mercados nesta quarta-feira (29)

Mercado espera PIB dos Estados Unidos e Livro Bege do Fed

Às 10h30, será divulgado a segunda leitura prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre nos Estados Unidos. Também está previsto para o período da tarde a publicação do Livro Bege do Federal Reserve.

Segundo o relatório da Terra Investimentos, os números da atividade econômica e o documento do banco central norte-americano deverão servir como um diagnóstico da economia americana e uma sinalização de quais serão os próximos passos da autoridade monetária.

Vale lembrar que a primeira leitura, divulgada em outubro, a alta anualizada da economia dos EUA foi de 4,9% no terceiro trimestre, ligeiramente acima da projeção do mercado, de 4,7%.

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Fed: Fim do aperto monetário?

Ontem, o diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, falou exatamente o que o mercado esperava ouvir do banco central americano: o aperto monetário está com os dias contados.

Segundo o dirigente, ele está mais confiante de que o nível atual da taxa de juros é suficientemente restritivo. Atualmente, os juros nos Estados Unidos se encontram na faixa entre 5,25%-5,50%.

Além disso, Waller apontou que chegou a sugerir a possibilidade de cortes nas taxas nos próximos meses. Mas para isso, a inflação precisa seguir em movimento de queda, chegando mais perto da meta de 2%.

“Eu estou cada vez mais confiante de que a política está bem posicionada para desacelerar a economia e trazer a inflação para a meta”, disse durante um evento do American Enterprise Institute.

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Vale lembrar que o Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE, na sigla em inglês) atingiu 3,4% no acumulado em 12 meses até setembro. O dado mais atualizado será divulgado apenas amanhã e pode ampliar as apostas de um corte.

“Apesar desse fator já estar no preço do mercado (99% de chance de manutenção em dezembro), a informação nova é que um diretor hawkish trouxe uma visão diferente do que ele tipicamente fala ao público, o que pode mudar em última instância, uma mudança de postura do próprio FOMC. Com isso, a visão de corte em maio já passa a ser precificada como majoritária (~50%)”, aponta o relatório da Guide Investimentos.

Volta do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a intenção do governo de voltar a cobrar imposto de importação de compras internacionais abaixo de US$ 50.

Segundo Alckmin, o imposto de importação seria a terceira etapa a ser discutida, após a formalização das empresas e a tributação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

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A potencial mudança afetaria empresas como SheinShopee e AliExpress, asiáticas que aderiram ao Remessa Conforme, programa não obrigatório do governo criado em agosto que busca reduzir a quantidade de fraudes fiscais.

O Remessa Conforme prevê a isenção do imposto de importação para encomendas de até US$ 50 vindas de fora do país, com cobrança de 17% de alíquota do ICMS.

Mateus Haag, da Guide Investimentos, avalia a medida como positiva, já que traria maior isonomia tributária às varejistas locais em relação aos players internacionais. “Diante disso, enxergamos a notícia como uma sinalização positiva para as varejistas, com os principais players beneficiados sendo Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3), Guararapes (GUAR3), Mercado Livre (MELI34), Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3)”, diz em relatório.

Fazenda lota agenda do Congresso 

Hoje, o Senado deve votar a taxação de apostas esportivas e fundos offshore e exclusivos. As contas da equipe econômica estimam que os projetos devem resultar em R$ 22 bilhões extras nas arrecadações de 2024, o que deve ajudar no plano da Fazenda de chegar o mais próximo possível da meta de zerar o déficit fiscal.

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As taxações eram para ter sido votadas na semana passada, mas Rodrigo Pacheco optou por adiar as propostas para colocar em pauta o projeto que limita a ação do Supremo Tribunal Federal (STF) em decisões monocráticas.

“Em paralelo, a equipe econômica negocia a MP das subvenções do ICMS. Expectativa é do governo fazer
um caixa de R$ 35 bilhões com esta medida, importante para a obtenção do déficit zero no ano que vem”, lembra a Mirae Asset.

Vibra (VBBR3) nega proposta de Eneva (ENEV3)

A Vibra (VBBR3) negou a proposta de fusão enviada pela Eneva (ENEV3), de acordo com fato relevante publicado na última terça-feira (28).

Segundo a companhia, “fica evidente que os termos de troca propostos para a combinação pretendida pela Eneva não possuem qualquer atratividade para os acionistas da Vibra”. No documento, a Vibra diz que não entra no mérito estratégico de uma possível fusão neste momento.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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