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Plano da AMER3 tem venda de jato, Natural da Terra, aporte frustrante e dívida de R$ 50 bi, segundo sites

20 mar 2023, 20:55 - atualizado em 20 mar 2023, 21:04
Americanas
A companhia protocolou o documento na 4º Vara Empresarial do Rio de Janeiro, segundo colunista (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3), que deu início ao processo em 19 de janeiro, inclui a venda de ativos como o Hortfruti Natural da Terra, um jato, o grupo Uni.co e a participação na Vem Conveniência, joint venture com a Vibra Energia (VBBR3), informa o colunista do O Globo, Lauro Jardim.

A companhia protocolou o documento na 4º Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Além disso, o documento obtido pelo colunista, se confirmado, pode jogar um balde água fria nos principais credores, já que prevê aporte de R$ 10 bilhões dos acionistas referência, leia-se Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

O valor já foi proposto, e recusado, na última reunião com os bancos. Segundo o mesmo colunista, havia a expectativa dos bilionários aumentarem a proposta.

Fontes ouvidas pela Bloomberg informaram que os bancos estariam dispostos a aceitar R$ 12 bilhões.

Dívida ainda maior da Americanas

Segundo a Reuters, a dívida ultrapassa os R$ 50 bilhões. O valor é maior do que o inicialmente proposto, de R$ 41,2 bilhões e, depois, de R$ 42,5 bilhões.

Um diagnóstico com detalhes da crise da Americanas deve ser apresentado à Justiça do Rio de Janeiro nas próximas horas pela administração judicial do caso, segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato para Reuters porque as informações não são públicas.

A companhia vive uma crise depois de revelar um rombo contábil de cerca de R$ 20 bilhões no início do ano. Agora, a Americanas tem até 150 dias para convocar uma assembleia de credores para aprovar o plano junto aos bancos.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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