Economia

Plataforma conecta consumidores, produtores rurais e negócios locais

03 maio 2020, 9:30 - atualizado em 03 maio 2020, 9:30
Mercados Varejo Alimentos
Para participar, os produtores rurais e os pequenos varejistas preenchem um cadastro informando qual o tipo de negócio e área de entrega (Imagem: Pixabay)

A plataforma Pertinho de Casa pretende facilitar o contato entre consumidores, produtores rurais e pequenos negócios locais.

A iniciativa é uma parceria entre a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e inicialmente é voltada para a grande São Paulo.

Para participar, os produtores rurais e os pequenos varejistas preenchem um cadastro informando qual o tipo de negócio e área de entrega.

O portal seleciona, a partir do endereço do consumidor, os estabelecimentos que oferecem produtos na sua região. A negociação acontece diretamente por Whatsapp.

Conexões

“Essa plataforma aproxima quem quer comprar de quem quer vender. Eles mesmo se comunicam, e negociam os valores e a entrega. Sem atravessador e sem custo nenhum para o produtor e parar o consumidor”, ressaltou o vice-presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

Segundo ele, a plataforma, que começou a funcionar há quase uma semana já teve “uma adesão fantástica”. “O mais importante de tudo isso foram os elos que ocorreram.

A gente começou com os produtores e consumidores. Aí, entraram os pequenos negócios, aquele restaurante que quer comprar direto do produtor”, destacou.

Um dos pontos fortes, de acordo com ele, é a possibilidade de colocar os consumidores em contato com comerciantes que muitas vezes estão muito próximos da casa do comprador.

“Quando eu já me cadastrei e vi o que tinha no bairro onde eu vivo, eu fiquei surpreso. Porque eu levanto muito cedo, vou fazer ginástica, vou trabalhar e volto à noite para dormir”, exemplificou.

Adaptação

Meirelles enfatiza que as mudanças provocadas pelo coronavírus tornaram o uso das ferramentas digitais uma necessidade para os pequenos produtores e comerciantes.

“A gente estava no início do e-commerce. A sociedade estava muito voltada para as ferramentas digitais para o uso social. Com esse processo que ocorreu na pandemia, você verifica que as pessoas tiveram que se reinventar”, ressaltou sobre o aumento das transações comerciais pela internet.

Para ele, se não se adaptarem, os pequenos empreendedores terão perdas ainda maiores com a pandemia. “Até chegar uma vacina nós vamos ter que saber conviver com esse vírus. Nós vamos ter que nos transformar digitalmente.

O empresário, o pequeno empreendedor e o agricultor que não se engajar nesse processo vai perder musculatura, vai perder condições de produção”, acrescentou.

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