Bancos

“Pode haver mais trabalho a fazer” para reduzir a inflação, diz economista-chefe do BC britânico

12 maio 2023, 16:34 - atualizado em 12 maio 2023, 16:34
Banco central britânico
Mercados financeiros precificam em 65% de chance de que o BoE aumente sua principal taxa de juros para 4,75% no próximo mês (Imagem: REUTERS/Luke MacGregor/File Photo)

O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Huw Pill, disse nesta sexta-feira que o banco central britânico pode ter que fazer mais para reduzir a inflação, um dia depois de o BoE elevar os juros pela 12ª reunião consecutiva.

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Pill disse que há evidências de “um padrão mais favorável em termos de perspectiva de inflação”, mas que é difícil saber com que velocidade as pressões de preço cairão, já que décadas se passaram desde a última vez em que esteve tão alta.

“Pode haver mais trabalho a fazer”, disse ele a empresas em uma apresentação online da mais recente decisão de política monetária e previsões econômicas do BoE, que indicam um declínio mais lento da inflação do que o previsto pelo banco central há três meses.

“Na medida em que vemos elementos de maior persistência, pode haver espaço, pelo menos para continuar com o aperto de política monetária que temos neste momento”, acrescentou.

A inflação dos preços ao consumidor atingiu o pico no Reino Unido em outubro de 11,1% — máxima em mais de 40 anos — e tem caído mais lentamente do que nos Estados Unidos ou na zona do euro.

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“Se víssemos mais evidências de que a inflação está em queda e a maioria das pressões inflacionárias está diminuindo… então a perspectiva para os juros seria diferente. Portanto, não estamos realmente oferecendo uma direção no momento”, disse ele.

Mercados financeiros precificam em 65% de chance de que o BoE aumente sua principal taxa de juros para 4,75% no próximo mês, ante o nível atual de 4,5%, e veem uma probabilidade superior a 50% de que os custos de empréstimos cheguem a 5% até setembro.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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