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Poder da marca MRV fez a diferença durante a pandemia, avalia Credit Suisse

08 jul 2020, 9:30 - atualizado em 08 jul 2020, 9:30
MRV
A companhia reportou um recorde de vendas no segundo trimestre de 2020, de R$ 1,8 bilhão (Imagem: Facebook/MRV)

O time de analistas do Credit Suisse recebeu bem os números prévios do segundo trimestre divulgados pela MRV (MRVE3).

A companhia reportou um recorde de vendas no período, de R$ 1,8 bilhão, graças a uma estratégia comercial agressiva, o que ajudou a minimizar os impactos da pandemia de covid-19 sobre seus negócios. Foram negociadas 11,4 mil unidades, alta de 37,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O banco suíço, que enxerga ganhos para as construtoras de baixa renda e espera uma reação positiva do mercado nesta quarta-feira (8), chamou atenção para os investimentos que a MRV tem realizado em sua plataforma online de vendas, bem antes do surto do coronavírus.

“Isso pode ter dado vantagem à companhia em termos de experiência do usuário”, comentaram Daniel Gasparete, Eduardo Costa e Vanessa Quiroga, que assinam o relatório do Credit Suisse, enviado aos clientes. “Além disso, acreditamos que o poder da marca se torna um fator importante nas decisões do setor, já que os consumidores costumam preferir companhias bem conhecidas, com maior probabilidade de entrega”.

Lançamentos

Apesar do bom desempenho nas vendas, a MRV teve um trimestre fraco para lançamentos. O volume caiu mais da metade, para cerca de 5,3 mil unidades.

A construtora disse que vê o nível de estoque atual saudável e pretende acelerar os lançamentos a partir do segundo semestre. O Credit Suisse estima que a empresa alcançará R$ 6 bilhões em empreendimentos lançados neste ano.

Valuation menos atrativo

O banco manteve recomendação neutra para a ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 21,50, pois continua vendo pressão nas margens e um valuation menos atrativo.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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