Justiça

Polícia Federal vai investigar manipulação de partidas de futebol; veja os jogadores acusados e as possíveis penas

11 maio 2023, 12:23 - atualizado em 11 maio 2023, 12:23
Flavio Dino, Futebol
Ministro da Justiça, Flávio Dino, manda PF investigar manipulação em jogos de futebol (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Após a revelação de suposto esquema de manipulação de partidas de futebol no país, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou, na noite desta quarta-feira (10), que a Polícia Federal (PF) investigue o caso. Até o momento, sete jogadores se tornaram réus na Justiça por suposto envolvimento na prática criminosa.

O esquema criminoso foi revelado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que, em abril deste ano, encontrou indícios de acordos feitos entre jogadores e apostadores envolvendo o pagamento de milhares de reais. Segundo o MP-GO, pelo menos 13 partidas de futebol foram manipuladas entre 2022 e 2023.

Diante disso, a Justiça tornou réus 16 pessoas supostamente envolvidas na manipulação de resultado de partidas de futebol, entre atletas profissionais e apostadores.

Entre os jogadores acusados de participarem do esquema estão:

  • Eduardo Bauermann (Santos)
  • Fernando Neto (São Bernardo)
  • Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
  • Igor Cariús (Sport)
  • Matheus Gomes (Sergipe)
  • Paulo Miranda (Náutico)
  • Victor Ramos (Chapecoense)

Ao todo, o MP relata a prática de 23 atos criminosos, como a promessa de pênaltis e faltas para receber cartões em troca de pagamentos em dinheiro.

Os atletas envolvidos no esquema estão sujeitos a penas criminais e esportivas.

Na Justiça comum, a punição pode chegar a seis anos de prisão, além de pagamento de multa. Na esfera desportiva, a penalidade varia de 180 a 720 dias de suspensão e multa de até R$ 100 mil, podendo resultar no banimento do futebol em caso de reincidência.

Por enquanto, tanto os clubes de futebol como as casas de apostas são tratadas como vítimas pela Justiça.

Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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