CryptoTimes

Ponte da Avalanche (AVAX) anuncia suporte para Bitcoin (BTC)

22 mar 2022, 16:18 - atualizado em 22 mar 2022, 16:19
Blockchain Avalanche AVAX
A novidade permitirá que os investidores dos protocolos DeFi da rede de contratos inteligentes utilizem seus bitcoins. (Imagem: Crypto Times)

Bridge, o protocolo de ponte entre blockchains da rede Avalanche (AVAX), anunciou nesta terça-feira (22) que irá adicionar suporte à rede do Bitcoin (BTC).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A novidade permitirá que os investidores dos protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) da rede de contratos inteligentes utilizem seus bitcoins.

Segundo perfil oficial da Avalanche no Medium, ao expandir o suporte ao Bitcoin, o Avalanche Bridge desbloqueará um ativo de “trilhões de dólares que ainda precisa se unir totalmente aos aplicativos de cultura DeFi e Web3 na escala da demanda do usuário.”

A rede da Avalanche vem crescendo em valor total travado dentro de seu ecossistema. Segundo o site de análises Defillama, a Avalanche já conta com U$ 10,6 bilhões travados em seus protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), um aumento de 4,57% em um período de sete dias.

Seu token nativo, Avax, também vem se destacando, e tem um aumento de 23,15% no mesmo período. A utilidade do criptoativo é de pagar taxas de rede e governança – ou seja, poder votar em certas decisões da comunidade por meio do staking.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como funciona um protocolo de ponte no Blockchain?

Um protocolo de ponte é um sistema que permite o uso de um criptoativo em diferentes redes de contratos inteligentes que não são totalmente compatíveis.

O protocolo cria uma espécie de ponte entre dois blockchains, com o intuito de passar um criptoativo para o outro. O criptoativo é travado no blockchain de origem, e gerado sinteticamente no blockchain de destino. O preço é colateralizado pelo travamento do criptoativo original.

O usuário que queira voltar seus criptoativos para o blockchain de origem podem fazer o mesmo caminho contrário. O ativo sintético será destruído, e os ativos originais destravados do protocolo de ponte.

Esses protocolos são usados para facilitar a usabilidade do usuário entre diferentes redes blockchains, e permitir que o investidor utilize todas as redes existentes com os mesmos ativos se desejar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.