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Por elevado grau de incerteza, Banco Pine revisa estimativas para 2020

13 ago 2020, 11:27 - atualizado em 13 ago 2020, 11:27
“O Banco Pine explicou que “a administração considerou como prudente revisar o guidance divulgado, uma vez que ainda estamos diante de um elevado grau de incerteza em relação aos impactos e extensão da situação atual” (Imagem: Pine/Facebook)

O Banco Pine (PINE4) divulgou ontem (12) as revisões de suas estimativas para 2020. No geral, a companhia reduziu as projeções de crescimento para as receitas e as despesas do período.

A expansão da carteira de crédito classificada deve encerrar o ano entre -2% e 2%, ante uma estimativa de 5% a 9%.

A expectativa sobre as receitas recorrentes de crédito está agora entre 24% e 28%, enquanto a elevação das receitas de prestação de serviços, excluindo comissão de fianças, se encontra na faixa dos 0% a 4% (versus 20% a 24%).

As despesas operacionais estimadas para o ano foram reduzidas, de 0% a 4% para -5% a -1%.

No relatório de análise dos resultados do segundo trimestre, o Banco Pine explicou que “a administração considerou como prudente revisar o guidance divulgado, uma vez que ainda estamos diante de um elevado grau de incerteza em relação aos impactos e extensão da situação atual. Além disso, a revisão ocorreu em função (i) da revisão da expectativa do cenário macroeconômico, incluindo a contração do PIB em 2020; e (ii) da revisão rigorosa da nossa estrutura de custos operacionais”.

Balanço

Entre abril e junho de 2020, o banco apresentou lucro de R$ 3 milhões, tendo revertido o saldo negativo de R$ 30 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A receita de prestação de serviços cresceu para R$ 9 milhões.

Ao fim de junho, a carteira de crédito expandida atingiu R$ 3,5 bilhões, um valor 12,3% menor na comparação anual. O total de ativos subiu 14,6%, para R$ 11,7 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado chegou a 1,5% no trimestre, enquanto a inadimplência acima de 90 dias recuou 1,1 ponto percentual e atingiu 0,3%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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