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Por que a XP Asset ‘tem medo’ da Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3)?

18 set 2022, 11:36 - atualizado em 18 set 2022, 11:38

Magazine Luiza

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Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3) voltaram ao radar de analistas e investidores após os indícios cada vez mais claros do fim do ciclo de juros.

Porém, o trio, que fez a alegria de acionistas durante a pandemia, ainda não empolga grandes gestores.

Marcos Peixoto, sócio e gestor responsável pelo núcleo de renda variável da XP Asset, explicou durante o podcast Outliers, da XP Investimentos, que ainda possui um pé atrás com empresas de e-commerce.

“É um segmento que nós chegamos a ter na pandemia, mas eu acho muito commoditizado. São empresas com pouco diferencial competitivo e de valor para o consumidor”, coloca.

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Peixoto observa que quando o cliente vai comprar em uma rede de lojas, ele quer um produto mais barato.

“É um retorno marginal cíclico, o que é ruim. Em momento bom do macro, você consegue vender bem, consegue ganhar dinheiro, e em momento que o macro piora, você costuma sofrer”, aponta.

O gestor diz ainda que aquele período de euforia provocado pelo Auxílio Emergencial, quanto o papel de Magalu, por exemplo, atingiu máximas históricas, “não volta mais”.

“É um setor que continuo não me animando. O ambiente de competição é bem desafiador, e o nível de rentabilidade das empresas bem baixo. Então, dentro desse subsetor de varejo, não me animo”, diz.

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Seletividade

Apesar disso, Peixoto coloca que está começando a ficar mais positivo com varejo, de forma geral.

“É um setor que apanhou e acho que estamos perto do fim do ciclo de juros aqui. A inflação tem dado sinais que bateu no pico e a inflação na margem começa a melhorar”, aponta.

Ele afirma que há motivos para acreditar em uma melhora no segundo semestre, com uma economia mais aquecida de um lado e ações boas e baratas de outro.

“Não precisa se aventurar demais. Gostamos de Renner (LREN3), Grupo Soma (SOMA3) e Vivara (VIVA3). São empresas que tem um execução comprovada, que estão passando por um momento operacional positivo. Quando você olha, em termos de múltiplos, estão no mesmo patamar de 2015 e 2016. Lojas Renner está negociando a 15 vezes o preço sobre o lucro, que para esse tipo de empresa, é bem descontado”, assinala.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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