BusinessTimes

Por que a aquisição do Complexo Eólico Vilas é positiva para a Copel?

19 maio 2021, 16:52 - atualizado em 19 maio 2021, 16:58
Energia Eólica
Ao todo, a paranaense desembolsará R$ 1,059 bilhão pelo negócio. O empreendimento tem 186,7 megawatts em capacidade (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo)

A Copel (CPLE11) Geração e Energia bateu o martelo e fechou a compra do Complexo Eólico Vila, em um dos melhores lugares para se ter um parque eólico: Serra do Mel, no Rio Grande do Norte.

O objetivo, segundo a elétrica, é entrar de cabeça em um segmento que cresce à passos largos: o mercado de energia renovável. A energia eólica já corresponde a 9% da matriz energética brasileira. De quebra, a Copel também diversifica seu portfólio.

Ao todo, a paranaense desembolsará R$ 1,059 bilhão pelo negócio. O empreendimento tem 186,7 megawatts em capacidade.

Para a XP, a empresa acerta na aquisição.

“Embora notemos um impacto limitado no valuation da companhia (NPV 0,5% do valor de mercado da CPLE), estimamos taxas de retorno atrativas para os projetos adquiridos (TIR real de 10,5%) com base em nossa análise”, afirma a analista Maira Maldonado.

Ela também afirma que com o negócio, a capacidade instalada de geração eólica da companhia será incrementada em 29%, com a mesma estrutura de gestão operacional, permitindo assim uma sinergia operacional com as demais empresas do grupo que compartilham a mesma estrutura.

“Com a adição de capacidade, a fonte eólica passará a representar 13% do portfólio de geração de energia da Copel, o que traz benefícios ao portfólio com o incremento de energia incentivada e a redução da exposição ao risco hidrológico”, aponta.

Segundo a companhia, a compra de um complexo eólico junto à francesa Voltalia é um passo dentro da estratégia do grupo de investir em seus negócios principais no setor elétrico e diversificar a carteira de ativos, defenderam executivos da companhia nesta terça-feira.

O diretor financeiro da Copel, Adriano Rudek, afirmou que a empresa pretende emitir debêntures para financiar a operação, apontada por ele como negócio com importantes retornos.

“Estamos convictos em ter retornos bem acima do nosso custo de capital, superando os dois dígitos em termos reais”, afirmou ele, ao destacar que a empresa ainda buscará ganhos adicionais no ativo.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.