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Por que Banco do Brasil (BBAS3) aprofundou queda para 3,5% nesta quarta?

12 nov 2025, 15:13 - atualizado em 12 nov 2025, 15:44
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Ações da VAMO3 também são recomendação de venda no day trade desta quinta-feira (Imagem: Paulo Whitaker/REUTERS)

A ação do Banco do Brasil (BBAS3) começou o dia estável, mas a aprofundou queda para 3% por volta das 11h. Às 15h, o papel tinha desvalorização de 3,58%, a R$ 22,63.

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Mais tarde, depois do fechamento do mercado, o banco divulgará o seu resultado do terceiro. A expectativa é grande, já que o BB passa por momento desafiador na bolsa, com queda do lucro e rentabilidade.



O lucro, que já chegou a R$ 9 bilhões, desabou para R$ 4 bi. Para a terceira etapa do ano, é esperado outro resultado ruim, que pode ser, inclusive, o pior do ano.

Dados do Banco Central indicam que o BB registrou lucro de R$ 825 milhões em agosto (contra R$ 780 milhões em julho), o que implica em R$ 2,4 bilhões para o trimestre.

Considerandos itens não recorrentes de R$ 700 milhões, geralmente vinculados a planos econômicos, o JPMorgan calcula lucro de R$ 3,1 bilhões, o que seria o pior trimestre do ano.

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Segundo Flavio Conde, da Levante, o lucro líquido pode vir abaixo do esperado, em torno de R$ 2,5 bi, ao invés dos R$ 3,2 bi da média dos analistas.

Isso poderia pressionar ainda mais as projeções do banco. A expectativa é de lucro líquido ajustado entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões em 2025.

“Parece que o guidance do BB está bem otimista e não condizente com o cenário”, destaca um analista.

Na bolsa, os papéis do BB subiram bem também. No último mês, a alta é de mais de 8%, o que poderia abrir espaço para possíveis realizações, caso os números sejam ainda piores que o esperado.

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“Tem um ponto importante sobre pequenas e médias empresas que estão aumentando a inadimplência e já vimos isso em resultado de outros bancos”, completa.

Inadimplência do agro sobe

Outra notícia ruim para o BB é a piora dos números do agronegócio.

O índice de inadimplência do produtor rural do Brasil subiu para 8,1% no segundo trimestre, alta de 0,3 ponto percentual em relação ao período de janeiro a março e avanço de 1,1 ponto percentual na comparação anual, informou a Serasa Experian nesta quarta-feira (12).

Segundo o levantamento, a maior parte da inadimplência é com o setor financeiro.

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O Banco do Brasil, principal credor do agronegócio, afirmou anteriormente que a inadimplência estava resiliente ao comentar os resultados do segundo trimestre.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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