Mercados

Por que Haddad e Petrobras (PETR4) contribuem para empurrar Ibovespa para o campo negativo

18 nov 2022, 16:12 - atualizado em 18 nov 2022, 16:24
Petrobras
Setores de siderurgia e mineração são pressionados pelo alto número de infecções na China. (Imagem: Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV), que durante a manhã desta sexta-feira (18) chegou a operar no campo positivo, em um alívio de quedas recentes, voltou cair durante a tarde.

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O desempenho refletia, em parte, a indefinição quanto ao comando do Ministério da Fazenda, em um momento em que o ex-ministro da Educação Fernando Haddad volta a aparecer como um nome para o cargo.

Por volta das 16h, o Ibovespa recuava 0,98%, aos 108,6 mil pontos, enquanto as ações preferencias da Petrobras (PETR4) – que têm um grande peso sobre o índice – caíam 2,3%, a R$ 26,52, seguindo a baixa de quase 3% do petróleo.

Setores de siderurgia e mineração eram pressionados pelo alto número de infecções na China, enquanto, em Nova York, o S&P recuava 0,07%.

O assessor de investimentos da FutureInvest, Henrique Miranda, destaca que a indefinição orçamentária é a questão local que mais tem pesado sobre o Ibovespa. “Além disso, fica uma nuvem quanto a quem vai ser o ministro [da Fazenda], embora haja nomes excepcionais dispostos a atuar com o governo”, disse.

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Mais cedo, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou em nota que a impressão geral na COP27, evento que acontece no Egito, era de que Haddad, um nome mal avaliado pelo mercado, seria o favorito para a Fazenda. 

Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou que a questão fiscal poderá interferir nos cenários avaliados pela autoridade monetária para definir sua atuação. Em outras palavras, o BC pode ter de seguir com a Selic em alta por mais tempo do que o inicialmente planejado por causa das mudanças no Orçamento.

Com esses sinalizações de autoridades, a Bolsa e o dólar seguem mais voláteis e reféns de um ambiente mais especulativo, destacam operadores do mercado. O câmbio caía 0,9% por volta das 16h desta quinta, a R$ 5,3698, apesar da baixa da Bolsa, em uma sinalização de ambiente disfuncional. 

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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