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Por que o Ibovespa dispara mais de 1% e ultrapassa os 105 mil pontos?

04 ago 2022, 12:04 - atualizado em 04 ago 2022, 12:04
Ibovespa, Ações, Mercados, B3
O Itaú BBA apontou o patamar de 105,7 mil pontos para o Ibovespa como importante a ser superado (Imagem: Tainá da Silva)

O Ibovespa (IBOV) dispara 1,21% na sessão desta quinta-feira (04), a 105.028,18 pontos, em dia pós-Copom, após o Banco Central sinalizar mais uma ou duas altas do juros. Alguns agentes do mercado esperam que a Selic termine o ano em 14%.

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Os índices acionários de Nova York abriram  o pregão desta quinta-feira (4) voláteis e próximos da estabilidade, de olho na continuidade da temporada de balanços e nos dados do Departamento de Trabalho sobre desemprego.

Segundo o órgão, os pedidos de seguro-desemprego subiram de 6.000 para 260.000 na semana que terminou no dia 30 de julho.

Aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou na véspera a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual pela segunda vez consecutiva, a 13,75% ao ano, maior patamar desde janeiro de 2017, e disse que “avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.

Na visão de Dan Kawa, da TAG Investimentos, o BC optou por ter mais flexibilidade, não se prendendo ao próximo passo de política monetária, mas deu claros sinais de que estamos muito perto do fim do ciclo de alta de juros, conforme comentários enviados a clientes mais cedo.

Para o Itaú BBA, o principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,4% na véspera, aos 103,7 mil pontos – nesta quinta, o Ibovespa avançava 1,41%, aos 105,2 mil pontos. 

O Itaú BBA apontou o patamar de 105,7 mil pontos para o Ibovespa como importante a ser superado.

“Caso o índice supere essa região, o movimento poderá estender até o topo em 112,8 mil pontos”.

Ainda segundo a corretora, o risco de realização do Ibovespa ainda existe.

Por isso, se o índice perder o suporte inicial em 101 mil pontos, dará indícios de um movimento de realização de lucros em direção aos suportes em 99,3 mil pontos e 98,3 mil pontos, avaliou o banco.

Com Olivia Bulla e Kaype Abreu

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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