Empresas

Porto (PSSA3): BofA eleva recomendação e preço-alvo para as ações; veja os motivos

20 set 2024, 15:59 - atualizado em 20 set 2024, 17:30
porto pssa3 balanço 1t23 resultados
As ações do Porto operam voláteis após o Bank of America elevar a recomendação de compra e aumentar o preço-alvo (Imagem: Adobe Stock/Divulgação - Montagem: Giovanna Figueredo)

De olho no crescimento acelerado em vários segmentos da companhia, o Bank of America (BofA) elevou a recomendação de neutra para compra para as ações de Porto (PSSA3), antiga Porto Seguro. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco também revisou para cima o preço-alvo da empresa de seguros, de R$ 33 para R$ 43 — o que representa um potencial de valorização de 20,1% em relação ao preço de fechamento da última quinta-feira (19). 

Os analistas também veem potencial de 6% de dividend yield (rendimento do dividendo). 

Segundo o banco, a ‘nova’ recomendação e preço-alvo incorpora tendências “mais saudáveis” do que o esperado em seguros de automóveis e de saúde, assim como um cenário de taxa de juros, a Selic, mais alta. 

Nesta sexta-feira (20), as ações de Porto operam voláteis, em meio a ajustes de posições na bolsa. PPSA3 fechou em queda de 0,08%, a R$ 35,57. Acompanhe o Tempo Real. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE


Os motivos para comprar Porto

Para a revisão positiva, os analistas do BofA avaliaram os segmentos do negócio: automóveis, saúde, bancos e serviços — considerados essenciais para dar suporte ao crescimento e ao ROE (retorno sobre o patrimônio líquido). 

No setor de automóveis, o banco espera que o prêmio do seguro acelere, enquanto a taxa de sinistralidade tende a se normalizar permanecendo abaixo da média histórica de aproximadamente 60% nos próximos dois anos. 

Já os prêmios de seguro de saúde estão se expandindo cerca de 50% no acumulado do ano, com reflexo na rede de corretores de seguros do Porto — agora 20% acima da projeção do BofA no início do ano. 

Enquanto isso, as receitas bancárias estão crescendo cerca 25% desde janeiro, à medida que a empresa tem visto um crescimento de seu portfólio de cartão de crédito, “focado em clientes de alta qualidade e vendas cruzadas”. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com base nos números, os analistas do banco esperam que um crescimento no lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) de dois dígitos em 2025 e 2026. 

O lucro líquido também deve crescer 14% no próximo ano para R$ 3 bilhões. Para 2026, a estimativa é de aumento de 12%, a R$ 3,3 bilhões. 

“Embora os lucros do negócio principal (automóvel, P&C [propriedades e acidentes] e seguro de vida) devam permanecer relativamente estáveis, esperamos que o lucro líquido do grupo seja apoiado pelos outros setores verticais de negócios, que combinados devem crescer 35%”, escrevem Mario Pierry e Antonio Ruette em relatório. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.