BusinessTimes

Pós-resultado: Centauro sofrerá nos próximos trimestres, mas cenário de longo prazo parece bom

30 jun 2020, 14:50 - atualizado em 30 jun 2020, 14:50
Centauro
A receita líquida da Centauro caiu 4,1%, 1,2% abaixo das estimativas do BTG Pactual (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Os resultados divulgados pela Centauro (CNTO3) ontem mostraram os primeiros sinais da covid-19 nos negócios da companhia, como o BTG Pactual (BPAC11) já esperava.

Totalizando R$ 505,6 milhões, a receita líquida caiu 4,1%, 1,2% abaixo das estimativas do banco. Já as vendas online, impulsionadas pela quarentena imposta em todas as regiões brasileiras, cresceram 10% na comparação anual.

“As iniciativas omnichannel continuam liderando a plataforma digital, representando 13,5% de todas as vendas diretas da empresa”, destacaram os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi. “A Centauro mencionou que, depois de uma tendência de desaceleração em sua plataforma digital no início da pandemia e dos ajustes que levaram a uma redução de 40% das despesas fixas, o volume bruto de mercadorias online subiu 54% ano a ano em abril, 121% em maio e 123% em junho”.

Em relação às iniciativas de cortes de custos, o BTG acredita que a maior parte dos efeitos será sentida a partir do balanço do segundo trimestre.

Pensando no longo prazo

O banco recentemente atualizou a tese de investimento da Centauro para incorporar o aumento de capital de R$ 900 milhões e a parceria com a Nike.

Apesar dos desafios dos próximos trimestres, o BTG permanece otimista com o destino da empresa.

“A sólida estrutura de capital da Centauro e a proposta de omnichannel significam que vemos bastante espaço para que a companhia continue ganhando participação de mercado no segmento de varejo de artigos esportivos nos próximos anos (tanto online quanto offline), principalmente em cima de players menores”, finalizam Guanais e Savi.

A recomendação do papel é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 42.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.