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Positivo sofre pressão sobre lucros, mas ainda conta com a confiança do mercado

09 jun 2020, 11:45 - atualizado em 09 jun 2020, 11:45
POSI3 Positivo Empresas
Demanda reprimida: para BTG, governo e instituições ainda comprarão muitos equipamentos da Positivo (Imagem: Facebook/Positivo)

A Positivo (POSI3) apresentou lucro líquido de R$ 4,4 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 4,9 milhões apurado no mesmo período do ano passado. E, num trimestre em que o mundo praticamente parou devido ao coronavírus, a receita líquida subiu 9%, para R$ 378,6 milhões.

As vendas de computadores pessoais cresceram em todos os segmentos: varejo (14%), instituições públicas (41%) e corporativo (8%). Segundo o relatório de demonstrações financeiras, o desempenho foi sustentado pelo aumento do home office e do ensino a distância, decorrente das medidas de isolamento social para combater a pandemia.

Luiz Guanais e Gabriel Savi, que assinam o relatório do BTG Pactual, observam que o lucro contou com uma importante contribuição dos resultados financeiros, positivos em R$ 20 milhões e favorecidos por ganhos com derivativos de câmbio e pela baixa taxa Selic.

Pressão

O banco acrescenta que a Positivo enfrenta uma pressão sobre as margens, no curto prazo, que, aliada à piora do cenário macroeconômico, deve pesar sobre as ações, especialmente após o recente rali dos papéis.

Mas, apesar disso, o BTG Pactual reafirma sua confiança na empresa, dadas as boas perspectivas de longo prazo, quando se espera que a demanda reprimida do governo e de instituições públicas se transforme, enfim, em encomendas.

Assim, o banco manteve a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 9, o que implica uma alta potencial de 46% sobre a cotação tomada como referência pelos analistas.

Veja o relatório de demonstração de resultados da Positivo.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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