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Possível venda de Nova Caledônia é positiva para a Vale, diz Ágora

26 maio 2020, 15:51 - atualizado em 26 maio 2020, 15:52
Mina de níquel de Nova Caledônia, da Vale
Prejuízos acumulados: Nova Caledônia registra ebitda negativo há anos (Imagem: Divulgação/Vale)

O avanço nas negociações para vender a operação de Nova Caledônia é positivo para a Vale (VALE3), que vem acumulando perdas com a mina localizada num arquipélago francês no Oceano Pacífico, próximo à Austrália. A avaliação é da Ágora Investimentos, que divulgou um breve comentário aos clientes nesta terça-feira (26).

Ontem, a companhia informou que iniciou um período de negociação exclusiva com a australiana New Century Resources. As conversas envolverão um pacote financeiro para garantir a continuidade das operações na mina. Em outra frente, as empresas vão se unir para negociar, com o governo francês, o perdão das dívidas de Nova Caledônia, estimadas em US$ 1 bilhão.

Segundo a Ágora, a alternativa da Vale, caso a venda fracasse, é simplesmente encerrar as atividades de Nova Caledônia e devolver a concessão à França, mas isso pode lhe custar US$ 500 milhões.

Saída bem-vinda

“Acreditamos que a venda da VNC [Vale Nova Caledônia] seria um passo estratégico positivo para a Vale, pois tem sido um ativo de baixo desempenho”, afirmam Thiago Lofiego e José Cataldo, que assinam o comentário da Ágora. A dupla lembra, por exemplo, que o ebitda da mina é negativo há anos. Em 2019, o indicador somou R$ 237 milhões negativo.

A recomendação da Ágora para a Vale é de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 58. O valor indica um potencial de alta de 15% sobre o fechamento desta segunda-feira (25).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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