Potencial para Vale (VALE3), Cury (CURY3) rebaixada e aposta na Vamos (VAMO3); veja os destaques do Money Picks desta semana
A Vale (VALE3) é um dos destaques do Money Picks desta segunda-feira (15), após o Itaú BBA reiterar a recomendação de compra para a companhia.
O programa semanal do Money Times, apresentado pela repórter Juliana Caveiro, traz atualizações nas recomendações por parte dos analistas ao longo da semana.
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No relatório mais recente sobre a Vale, os analistas do BBA destacaram a decisão da companhia de reduzir investimentos e priorizar disciplina financeira, o que deve abrir espaço para dividendos mais robustos.
Mesmo com menor ritmo de expansão, a mineradora segue entre as mais competitivas globalmente, com um dos menores custos de produção do mundo. O Itaú BBA recomenda compra, com preço-alvo de R$ 70 até 2026.
Entre os riscos, o banco cita a dependência da economia chinesa — que dita o preço do minério de ferro — e os passivos ambientais e jurídicos que ainda podem gerar custos relevantes.
Outra atualização da semana foi em relação a Cury (CURY3). O JP Morgan revisou a recomendação para a Cury de compra para neutra, apesar de reconhecer a solidez da operação.
A construtora mantém o maior retorno do setor e expectativa de dividend yield em torno de 8% em 2025. Segundo os analistas, a mudança se deve ao menor potencial de valorização frente a concorrentes do setor.
Com a perspectiva de queda dos juros, o banco avalia que empresas mais baratas e voláteis, como Tenda (TEND3), Cyrela (CYRE3) e Eztec (EZTC3), devem atrair mais atenção do mercado no curto prazo.
Olhando para ações com potencial, a Vamos (VAMO3) pode representar uma grande oportunidade, segundo o Safra. O banco manteve visão positiva sobre a Vamos e fixou preço-alvo de R$ 7,30, o que representa um potencial de valorização próximo a 80%.
A ação ainda negocia com um desconto de 55% frente à média dos últimos cinco anos.
Apesar da revisão para baixo de projeções — incluindo corte de 22,6% no lucro líquido estimado para 2025 e redução média de 23% nos investimentos dos próximos três anos —, o banco vê a companhia como uma das principais oportunidades no setor de logística no longo prazo.
Como recomendação bônus, a Empiricus Research destacou a Coinbase (COIN), principal corretora de criptomoedas dos Estados Unidos. Incluída na carteira das 10 melhores ações internacionais de setembro, a empresa é vista como uma oportunidade após a correção recente dos papéis.
Entre os fatores positivos estão a perspectiva de cortes de juros nos EUA, avanços regulatórios para o setor cripto e até a proposta de Donald Trump de criar uma reserva estratégica de criptomoedas no Tesouro americano.
Para mais detalhes sobre essas análises e para decidir se vale ou não colocar essas ações na sua carteira, acompanhe o Money Picks no canal do Money Times no YouTube.
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