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Poucos bancos no mundo fizeram o que Itaú (ITUB4) fez, diz CEO

23 out 2024, 13:44 - atualizado em 23 out 2024, 17:16
Milton Maluhy Filho
Ainda segundo Maluhy, a decisão se provou acertada. Hoje, 70% dos sistemas do Itaú foram migrados para a nuvem. (Imagem: Divulgação/ Itaú)

Poucos bancos no mundo conseguiram implementar as mudanças de digitalização que o Itaú (ITUB4) tirou do papel, afirmou o CEO do banco, Milton Maluhy Filho, no evento Bloomberg New Economy, ocorrido em São Paulo. Maior banco privado do país, o Itaú viu a competição, principalmente com as fintechs, explodir, o que obrigou a instituição centenária a se mexer.

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“Se vocês olharem ao redor do mundo, os bancos do nosso tamanho, há poucos que fizeram essa grande transformação. Mas não envolve apenas tecnologia, envolve a cultura, o jeito de trabalhar, os processos ágeis na empresa”, destaca.

Segundo Maluhy, as mudanças começaram ainda em 2019 e foram aceleradas durante a pandemia da Covid-19. Na época, o plano era criar o seu próprio banco digital. Surge daí marcas como o iti. Neste ano, o Itaú lançou o super-app, que promete unir todas as funcionalidades do banco.

“Somos um banco de varejo, mas somos um banco completo de atacado a varejo. Nós decidimos, então, que se fizéssemos isso, no final das contas, não aprenderíamos como nos transformar e tornar o nosso banco mais digital, com uma cultura diferente, uma perspectiva de cliente diferente, menos usada, no caso, para o cliente. Decidimos, então, transformar um grande banco”.

Ainda segundo Maluhy, a decisão se provou acertada. Hoje, 70% dos sistemas do Itaú foram migrados para a nuvem.

“E nós fizemos tudo isso em escala. Hoje, nós temos 23 mil pessoas trabalhando em grupos, em tribos, nos métodos Agile. E nós temos 17 mil pessoas trabalhando com tecnologia. Nós mudamos muito o mix dos nossos negócios e também o mix dos funcionários. Somos capazes de concorrer diretamente com qualquer empresa digital. Porque a gente vem fazendo esse investimento ao longo dos anos”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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