Colunista Vitreo

Pré-mercado: Outubro e o sobe e desce dos mercados

05 out 2021, 8:51 - atualizado em 05 out 2021, 8:51
Volta no tempo: um mundo sem mídias sociais / Razão e Sensibilidade (1995)

Bom dia, pessoal!

A segunda-feira (4) serviu para entregar os ganhos de sexta (1º), quando fomos positivamente surpreendidos com a notícia do antiviral da Merck, o molnupiravir, medicamento oral responsável por reduzir os números de hospitalizações e mortes pela metade.

Historicamente, desde 1950, outubro classifica-se como o sétimo melhor mês, enquanto nos últimos 10 e 20 anos é classificado como o quarto melhor mês, pelo menos nos mercados americanos – em anos pós-eleições, ele se coloca em quinto lugar.

Logo, apesar de não ser tradicionalmente o melhor mês do ano, há espaço para dias melhores que ontem, partindo de uma ótica internacional.

Outra curiosidade: outubro é conhecido pela volatilidade. Lá fora, nenhum mês viu mais movimentos de 1% no dia (para cima ou para baixo) do que outubro.

Tanto é verdade que, depois da correção generalizada de segunda-feira, os mercados europeus se recuperam nesta manhã, apesar da grande queda dos mercados asiáticos, que faziam catch-up com a performance dos ativos.

Os futuros americanos também sobem.

A ver…

Mar revolto

O Brasil tem desfrutado de um significativo compasso com os ativos internacionais.

Lá fora, para nosso azar, porém, os mercados globais têm sido reféns de alguns desafios como a crise energética, a continuidade dos gargalos da cadeia de suprimentos no pós-pandemia (no Brasil, escassez de semicondutores derrubou a produção da indústria automobilística brasileira e o resultado das vendas de carro em setembro foi o pior em 16 anos), a possibilidade de apertos monetários nas economias desenvolvidas e chance de crise de crédito/liquidez na China com o caso da incorporadora Evergrande.

Atravessar este mar revolto em meio às turbulências internas também não é tarefa simples.

Diante da questão que se coloca sobre a alta do preço dos combustíveis e como endereçá-la, as incertezas fiscais somam-se nos bastidores, sem que tenhamos ainda uma definição do problema dos precatórios, ainda sendo debatido no Congresso, e do Orçamento para 2022, com a possível explicação sobre como financiar o Auxílio Brasil.

As intermináveis discussões sobre o teto da dívida

O teto da dívida e as negociações sobre os pacotes de infraestrutura em Washington continuam no centro das atenções dos investidores, em meio a mais indícios de que as agências de classificação poderiam reduzir a classificação de crédito dos EUA se o drama não melhorar.

Até o presidente dos EUA, Joe Biden, engrossou o tom, tendo feito algumas advertências terríveis sobre o teto da dívida dos EUA.

Tipicamente, os congressistas resolverão o problema no último instante possível, não antes de desidratarem o quanto puderem as propostas de estímulo de Biden – os democratas estavam debatendo se deveriam reduzir os programas propostos ou cortar sua duração para reduzir os US$ 3,5 trilhões do pacote de gastos sociais.

Apesar do feriado, incerteza regulatória na China continua

Mesmo em meio ao feriado na China, país responsável pelas últimas correções nos mercados asiáticos, as ações continuam a cair no início desta semana.

Se resgatarmos os motivos da queda antes das questões envolvendo a crise energética e a Evergrande, lembraremos da preocupação se intensificando nos últimos meses com a possibilidade de um maior aperto regulatório, especialmente após as novas regras que forçaram as empresas de reforço escolar a se tornarem sem fins lucrativos.

Por enquanto, no mercado, não se espera que a China introduza restrições tão rígidas em muitos outros setores.

Diferentemente do que pensa o senso comum, as intervenções chinesas não têm um caráter antinegócios, mas, sim, as ações regulatórias têm sido voltadas para atacar monopólios ou proteger os trabalhadores.

Mais restrições são possíveis em partes da nova economia, juntamente com setores socialmente sensíveis, como propriedade e saúde, bem como sobre privacidade e segurança de dados.

Anote aí!

O dia de hoje é recheado com diversas falas de autoridades dos bancos centrais do mundo desenvolvido, incluindo a presidente do BCE, Christine Lagarde.

Nos EUA, vale acompanhar as vendas de veículos leves em setembro, bem como o índice de gerentes de compras de serviços para setembro. Dados comerciais também estão no radar, com o déficit comercial americano devendo aumentar em meio a um crescimento superior a 10% do comércio global em 2021.

No Brasil, acompanhamos a pesquisa industrial mensal de agosto, o PMI de serviços de setembro e o PMI composto.

Muda o que na minha vida?

Os investidores também seguem atentos ao spread entre o Tesouro americano de 2 e o de 10 anos, à medida que equilibram o impacto de taxas mais altas e se preparam para a próxima temporada de lucros.

Consequência da alta recente dos yields de 10 anos tem sido a correção dos patamares de preço das Bolsas, apesar da recente estabilidade por volta de 1,50%. Ao todo, o Nasdaq caiu 2,1% no dia de ontem.

Agora, o índice está 7,3% abaixo de seu fechamento recorde em 7 de setembro. O S&P 500, por sua vez, caiu 1,3% ontem e está 5,2% abaixo de recorde recorde de setembro.

Ontem (4), por exemplo, as ações de tecnologia continuaram em situação difícil.

O Facebook caiu quase 5% no dia, na sequência de comentários públicos de um denunciante que diz que a empresa sabia muito mais sobre o impacto negativo de suas plataformas, além de uma rara indisponibilidade de serviço de horas em diversas regiões do globo.

Além do Facebook, entre as ações das Big Techs, Apple e Amazon também caíram mais de 2%.

Consequentemente, boa parte das chamadas Big Techs, incluindo as três acima mencionadas, caiu pelo menos 10% de seus picos.

A incerteza das negociações prolongadas sobre o teto da dívida, com um default da dívida dos EUA ainda possível em 18 de outubro se o Congresso não encontrar uma maneira de aumentar ou suspender o teto da dívida, pressiona o ruído fiscal e a curva de juros, em meio ao início do processo de aperto monetário por parte do Federal Reserve.

Ainda é plausível uma escalada adicional dos yields de 10 anos para um patamar como 1,75%, o que daria espaço para correções adicionais.

Fique de olho!

Na última sexta-feira, o mercado de criptomoedas deu um salto bastante expressivo, mas um dos ativos, o utility token AXS, se destacou mais, quebrando recordes de alta dia após dia.

Se a gente pegar os últimos 7 dias, a alta fica ainda mais aguda: supera +100%, de acordo com a cotação do Portal do Bitcoin.

Mas não viemos aqui falar só sobre o que já aconteceu. Até porque ganhos passados não garantem rentabilidade futura.

A verdade é que as chances dessa tendência vigorosa de alta continuar são muito fortes e o nosso fundo com potencial mais lucrativo está engatilhado para surfar nessa possibilidade de forma muito intensa.

Primeiro, aqui estão os três fatores macroeconômicos que podem sustentar a potencial continuidade dessa grande alta do mercado:

  1. Os maiores investidores do planeta vão investir bilhões de dólares neste mercado;
  2. Bancos Centrais do mundo todo estão imprimindo dinheiro sem valor real;
  3. A escassez vai chegar para o mercado de moedas digitais.

André Franco, analista-chefe de criptomoedas da Empiricus, estava cantando essa bola há algumas semanas, mas agora a tese saiu do papel e já está se concretizando.

Segundo ele, esse fluxo de capital deve crescer pelos próximos três meses – e algumas criptomoedas específicas podem multiplicar até 50x no longo prazo.

Direto ao ponto: como você tem total possibilidade de buscar ganhar muito dinheiro com essa tese?

O nosso Fundo CriptoMoedas está posicionado nos ativos de alto potencial do mercado, desde AXS, Bitcoin e Ethereum até apostas fora do radar e tão promissoras quanto essas.

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Atenção: não deixe de ler o regulamento do fundo e seus fatores de risco antes de investir; retornos passados não garantem retornos futuros; não há garantia de retorno; antes de investir, verifique se o apetite a risco do fundo está em linha com o seu perfil de investimento; as rentabilidades apresentadas nas comunicações da Vitreo não são líquidas de impostos; a aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

CIO e sócio fundador da Vitreo
Também conhecido como Jojo, George Wachsamnn é CIO e sócio fundador da Vitreo. Economista pela USP, com mestrado pela Stanford University e mais de 25 anos de experiência no mercado, passou pelo Unibanco (onde ajudou a montar a área de fundo de fundos) e anos mais tarde montou a Bawm Investments que foi mais tarde comprada pela GPS - a maior gestora de patrimônio independente do Brasil onde ele também trabalhou por anos, cuidando de fortunas. Jojo lidera a equipe de gestão e ajuda a viabilizar versões mais baratas de produtos antes disponíveis apenas para brasileiros de alto patrimônio. Ele “conversa” com todos nossos clientes semanalmente no Diário de Bordo, o update semanal da Vitreo sobre mercados e produtos.
Também conhecido como Jojo, George Wachsamnn é CIO e sócio fundador da Vitreo. Economista pela USP, com mestrado pela Stanford University e mais de 25 anos de experiência no mercado, passou pelo Unibanco (onde ajudou a montar a área de fundo de fundos) e anos mais tarde montou a Bawm Investments que foi mais tarde comprada pela GPS - a maior gestora de patrimônio independente do Brasil onde ele também trabalhou por anos, cuidando de fortunas. Jojo lidera a equipe de gestão e ajuda a viabilizar versões mais baratas de produtos antes disponíveis apenas para brasileiros de alto patrimônio. Ele “conversa” com todos nossos clientes semanalmente no Diário de Bordo, o update semanal da Vitreo sobre mercados e produtos.
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