Commodities

Preços de commodities devem cair 21%, mas seguirão altos, prevê Banco Mundial

27 abr 2023, 18:52 - atualizado em 27 abr 2023, 18:52
Banco Mundial
O cenário dificulta as perspectivas de crescimento de quase dois terços das economias em desenvolvimento que dependem da exportação de commodities, afirma o Banco Mundial (Imagem: Reuters/Johannes P. Christo)

O Banco Mundial espera que os preços globais de commodities caiam 21% neste ano em relação a 2022. Caso se confirme, este será o ritmo mais rápido desde o início da pandemia da covid-19.

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O cenário dificulta as perspectivas de crescimento de quase dois terços das economias em desenvolvimento que dependem da exportação de commodities, afirma o Banco Mundial, em relatório divulgado nesta quinta-feira.

Apesar da queda projetada, os preços de grandes grupos de commodities vão continuar bem acima das médias de 2015-2019, apontou.

Já os preços de alimentos deverão ter queda de 8%, mas continuar no segundo maior nível desde 1975 – o que significa pouco alívio para as 350 milhões de pessoas em insegurança alimentar no mundo, afirma o Banco Mundial.

“Governos devem evitar restrições comerciais e proteger seus cidadãos mais pobres, usando programas direcionados de apoio à renda em vez de controle de preços”, defende Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente sênior para Economia de Desenvolvimento do Banco Mundial.

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A organização projeta queda de 26% nos preços de energia. O barril do petróleo Brent deverá custar em média US$ 84 neste ano, 16% a menos que a média de 2022.

Preços do gás natural na Europa e nos EUA devem cair pela metade entre 2022 e 2023, e preços do carvão devem recuar 42% neste ano. Preços de fertilizante devem cair 37% neste ano, o que seria a maior queda anual desde 1974.

“O declínio nos preços de commodity no último ano ajudou a reduzir a inflação global. No entanto, banqueiros centrais precisam permanecer vigilantes, já que uma gama ampla de fatores pode elevar os preços e reacender as pressões inflacionárias”, alertou o vice-economista-chefe e diretor do Grupo de Perspectivas do Banco Mundial, Ayhan Kose.

Esses fatores incluem a oferta de petróleo mais fraca que o esperado, uma recuperação mais intensiva em commodities na China, uma intensificação das tensões geopolíticas ou condições climáticas desfavoráveis.

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