Combustíveis

Preços do petróleo sobem 3%, ampliando avanço conforme receios com Ômicron recuam

07 dez 2021, 18:19 - atualizado em 07 dez 2021, 18:19
Petróleo
Os contratos futuros do Brent fecharam em alta de 2,36 dólares (Imagem: André Ribeiro)

Os preços do petróleo subiram mais de 3% nesta terça-feira, estendendo a recuperação do dia anterior de quase 5% à medida que as preocupações diminuíram ainda mais sobre o impacto na demanda global de combustível diante da variante do coronavírus Ômicron.

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Os contratos futuros do Brent fecharam em alta de 2,36 dólares, ou 3,2%, a 75,44 dólares o barril, após aumento na segunda-feira de 4,6%.

O petróleo WTI subiu 2,56 dólares, ou 3,7%, para 72,05 dólares o barril, após um ganho de 4,9% na sessão anterior.

Na máxima da sessão desta terça-feira, cada contrato subia mais de 3 dólares.

Os preços do petróleo despencaram na semana passada com a preocupação de que as vacinas poderiam ser menos eficazes contra a nova variante Ômicron, gerando receios de que os governos poderiam impor novas restrições que afundariam a demanda de combustível.

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No entanto, um oficial de saúde sul-africano relatou no fim de semana que os casos de Ômicron mostraram apenas sintomas leves, enquanto o importante especialista em doenças contagiosas dos EUA, Anthony Fauci, também disse que não parecia haver “um grande grau de gravidade” com a variante até agora.

“O mercado foi superestimado como uma reação automática à variante Ômicron e seu potencial de disseminação e impacto nas restrições de viagens”, disse Gary Cunningham, diretor de pesquisa de mercado da Tradition Energy. “Agora estamos vendo o mercado voltar às expectativas de forte demanda nos próximos seis a 12 meses.”

Em outro sinal de confiança na demanda por petróleo, o maior exportador mundial, a Arábia Saudita, aumentou os preços mensais do petróleo no domingo.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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