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Prefira CESP e Engie a AES Brasil, afirma Genial, após resultados “fracos”

06 nov 2021, 12:19 - atualizado em 06 nov 2021, 12:20
AES Brasil
Segundo a Genial, os resultados da AES foram “fracos em mais um trimestre sem ajuda de São Pedro” (Imagem: AES Brasil/Linkedin)

AES Brasil (AESB3) divulgou seus resultados referentes ao 3º trimestre na noite da última quarta-feira (03). De acordo com Vitor Sousa, analista da Genial Investimentos, os resultados foram “fracos em mais um trimestre sem ajuda de São Pedro”.

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Para a corretora, a recomendação é de manter o papel da companhia, mas a Genial ressalta que a AES ainda fica atrás de outras companhias do setor, como CESP (CESP6) e Engie Brasil (ENGIE3), em sua lista de preferências.

Os resultados negativos impactaram as ações da companhia elétrica. Um dia após a divulgação, na quinta-feira (04), os papéis da companhia fecharam o pregão com uma queda de 3,63%.

Reação aos resultados

Segundo a Genial, em relatório, o grande destaque negativo do trimestre veio da linha do Ebitda da empresa.

No período, o lucro antes de jurosimpostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 92,1 milhões, uma baixa de 70,5% ante igual período do ano anterior, enquanto a margem Ebitda caiu 47,4 p.p na base anual, para 13,9%.

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“Como sempre mencionamos, a empresa fez o dever de casa ao se proteger do déficit hídrico e dos efeitos do GSF, mas, aparentemente, depois de um trimestre muito duro no que diz respeito a hidrologia, fazendo com que mesmo a Tietê sofresse com custos extraordinários para aquisição de energia no mercado à vista”, afirmou.

A corretora destaca também a receita líquida de R$661 milhões, ligeiramente acima das estimativas da Genial. Entretanto, a corretora ressalta que “o atual trimestre alcançou um GSF de impressionantes (no sentido negativo da palavra) de 49% e um preço no mercado à vista de energia de R$581/MWh – a receita perfeita para um trimestre negativo em uma empresa exposta ao segmento de hidroeletricidade”.

“Aos atuais níveis de preço, não achamos a AES Brasil um case caro, mas em termos relativos, seguimos com a nossa preferência por CESP seguida da Engie, por considerarmos cases mais descontados que a AES Brasil e com melhor qualidade relativa, em nossa leitura”, completou Vitor Sousa.

Apesar da queda, a corretora reitera que o próximo trimestre deve trazer um alívio para as geradoras hidroelétricas à medida que as chuvas foram mais favoráveis desde o início do 3T21.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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