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Prejuízo da Oi cai 55,4% no trimestre, para R$ 2,6 bilhões, mas dívida líquida cresce

13 nov 2020, 9:04 - atualizado em 13 nov 2020, 9:04
Oi OIBR3 Telecomunicações Operadoras
Além do prejuízo: queima de caixa e aumento de dívidas mostram que Oi ainda tem muito a fazer (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Oi (OIBR3) apresentou prejuízo líquido consolidado de R$ 2,580 bilhões no terceiro trimestre. A cifra é 55,4% menor que a do mesmo período do ano passado, quando as perdas somaram R$ 5,784 bilhões. Ela também é 26,1% menor que o prejuízo do segundo trimestre.

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A forte contenção de custos operacionais e de despesas financeiras foram os principais fatores para a redução das perdas da Oi entre julho e setembro. A receita líquida recuou 5,9%, na comparação com o ano anterior, e ficou em R$ 4,706 bilhões.

Os custos e despesas operacionais, contudo, caíram em ritmo mais acentuado (50%) e somara R$ 3,221 bilhões. Dentro desta rubrica, o destaque ficou com a queda de 98% na linha de tributos e outras despesas. No terceiro trimestre de 2019, a Oi desembolsou R$ 2,862 bilhões com essa conta. Neste ano, ela foi de apenas R$ 45 milhões.

Dívida versus caixa

A operadora também reduziu as despesas financeiras em 23,6%, para R$ 2,961 bilhões.

O ebitda, importante parâmetro para a geração de caixa, ficou positivo em R$ 1,485 bilhão. Com isso, reverteu o fluxo negativo de R$ 1,447 bilhão registrado um ano antes. A conta também melhorou em relação ao segundo trimestre, quando somou R$ 1,359 bilhão. A margem ebitda foi de 31,6%, ante -28,9%, há um ano, e 29,9% de abril a junho.

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Em recuperação judicial, a Oi encerrou setembro com R$ 5,686 bilhões em caixa, abaixo dos R$ 6,073 bilhões de junho. A dívida líquida cresceu 44,4% na comparação anual, e alcançou R$ 21,243 bilhões. Ela também ficou acima dos R$ 20,043 bilhões registrados em junho.

Veja o relatório de resultados da Oi.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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