Internacional

Premiê do Japão: Pronto para elevar suporte econômico conforme aumentam riscos

04 out 2019, 10:01 - atualizado em 04 out 2019, 10:02
Governo lançou um aumento duas vezes adiado no imposto sobre vendas na terça-feira, de 8% para 10%, uma medida que é considerada crítica para corrigir as finanças (Imagem: Akio Kon/Bloomberg)

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prometeu nesta sexta-feira adotar “todas as medidas possíveis” se os riscos para a economia se intensificarem, sinalizando um impulso de estímulo fiscal no caso de o aumento dos impostos sobre vendas este mês desencadear uma forte queda no crescimento.

O governo lançou um aumento duas vezes adiado no imposto sobre vendas na terça-feira, de 8% para 10%, uma medida que é considerada crítica para corrigir as finanças do país. Contudo, há temores de que o imposto mais alto possa prejudicar os gastos dos consumidores e levar a economia à recessão.

Isso levou à especulação de que Tóquio aumentará os gastos fiscais, embora já tenha tomado medidas para mitigar a questão no consumo, levando em consideração a grave crise econômica que se seguiu ao último aumento do imposto sobre vendas em 2014.

“Atingir o crescimento econômico continua sendo a principal prioridade do meu governo”, disse Abe em um discurso numa sessão extraordinária do Parlamento, realizada nesta sexta-feira.

A promessa de Abe de oferecer suporte à economia ecoa os comentários feitos recentemente pelo banco central japonês, que manteve a política monetária no mês passado mas sinalizou sua disposição em expandir o estímulo já na reunião de 30 e 31 de outubro.

Por enquanto, no entanto, o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, descartou a necessidade de aumentar o estímulo para combater o impacto do aumento dos impostos, apesar das expectativas de que o governo e o banco central possam agir para reduzir a pressão sobre a terceira maior economia do mundo.

Falando a repórteres após uma reunião do gabinete, Aso disse que não viu grande confusão entre varejistas e compradores sobre o aumento de impostos, já que os ganhos corporativos e a renda familiar são sólidos.

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