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Preparem-se: 2021 será um ano de altos lucros para empresas brasileiras

21 jan 2021, 15:05 - atualizado em 21 jan 2021, 15:07
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No caso das empresas nacionais, é esperado que o lucro cresça 4%, enquanto o faturamento das commoditie caiam 1%. (Imagem: Unsplash/@oowgnuj)

O BTG Pactual elevou suas estimativas para os resultados das empresas brasileiras em 2021, revela relatório enviado a clientes.

Segundo os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, desde setembro, quando foi publicado o último documento a esse respeito, o cenário da economia melhorou.

“Essas perspectivas econômicas mais otimistas levaram nossos analistas a elevar suas projeções de lucros para 2020 em 7% em relação à nossa última revisão”, argumentam.

No caso das empresas nacionais, é esperado que o lucro cresça 4%, enquanto o faturamento das commodities caia 1%.

“Para 2021, nossas estimativas de ganhos também melhoraram em relação há três meses (+ 7,8%), principalmente devido às perspectivas muito melhores para a commoditie exportadora”, pontuam.

Mineração lidera

Os analistas elevaram a previsão de lucro dos bancos em R$ 2,4 bilhões em relação a setembro. Nesta revisão, 12 dos 18 setores tiveram seus lucros de 2020 revisados ​​para cima contra apenas 7 no anterior.

Metais e mineração foram os setores que tiveram a maior revisão de lucros: R$ 48,2 bilhões contra a estimativa de três meses atrás. Do lado do óleo e gás, as revisões foram impulsionadas principalmente pelo aumento nos preços do petróleo Brent.

Vale e Petrobras merecem um subtítulo à parte

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4), as duas maiores empresas do Brasil, sofreram com o coronavírus em 2020. Os ganhos consolidados no ano passado estão 26% abaixo das expectativas do BTG. Porém, as gigantes devem ter um 2021 mais agradável, com crescimento de 24% em relação a 2019.

“A maior parte da recuperação nos ganhos de 2021 reflete melhores perspectivas para os exportadores de commodities”, argumentam

Mas…

Apesar de toda o otimismo, para os analistas o setor financeiro impede um crescimento maior das companhias brasileiras.

“A receita doméstica não está crescendo mais rapidamente porque esperamos uma queda nos ganhos das empresas do setor de serviços financeiros. Se excluirmos os ganhos deste último, então a receita doméstica cresceria 19% na comparação de 2021 contra 2019”, dizem.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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