Internacional

Principais corretoras não esperam mais cortes de juros pelo Banco da Inglaterra em 2025 após pausa de setembro

19 set 2025, 5:51 - atualizado em 19 set 2025, 6:15
Banco da Inglaterra
Banco da Inglaterra não deve reduzir mais os juros em 2025 (Reuters/Luke MacGregor/File Photo)

Principais corretoras, incluindo Goldman Sachs, Citigroup e J.P. Morgan, não esperam novos cortes na taxa de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE) neste ano, após o banco central britânico manter sua taxa básica inalterada.

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A amplamente esperada pausa do BoE nesta quinta-feira (18) seguiu-se ao corte de 0,25 ponto percentual em agosto, enquanto a instituição lida com uma inflação persistente e um cenário incerto de crescimento e emprego.

A decisão veio um dia após dados mostrarem que a inflação britânica em agosto permaneceu em 3,8%, a mais alta entre as principais economias avançadas.

Embora Goldman Sachs e J.P. Morgan projetem atualmente que o próximo ciclo de afrouxamento comece em fevereiro de 2026, seguido por reduções trimestrais da taxa, estrategistas de ambas as corretoras reconhecem que um corte em dezembro poderia ser justificado caso os dados econômicos de curto prazo piorem significativamente.

A Peel Hunt também alinhou sua projeção, prevendo que os cortes na taxa de juros não continuarão em 2025.

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Segundo dados compilados pela LSEG, os mercados estão precificando apenas 7,5 pontos-base de afrouxamento até o final deste ano, o que implica uma chance de cerca de 30% de que o BoE reduza os juros novamente em 2024.

O BoE manteve sua previsão de que a inflação atinja o pico de 4% neste mês e diminua lentamente até alcançar a meta de 2% em meados de 2027. O presidente do banco, Andrew Bailey, alertou que a economia ainda não está fora de perigo e que quaisquer cortes de juros precisarão ser graduais e cuidadosamente avaliados.

“A abordagem reativa do Comitê de Política Monetária (MPC) deixa espaço significativo para mudanças de curto prazo”, disseram analistas do Citigroup em nota.

Enquanto isso, a corretora britânica Barclays manteve sua projeção base de que um corte em novembro é possível, pois esperam que os dados futuros sejam mais fracos, o que apoiaria o afrouxamento monetário, especialmente dado o posicionamento do banco central de depender dos dados.

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No entanto, o BNP Paribas vê o próximo corte ocorrendo em dezembro, e não em novembro, dizendo que o adiamento oferece ao banco central uma margem de segurança contra incertezas.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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