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Prio (PRIO3) quer comprar participação em Enauta (ENAT3), diz colunista

07 maio 2023, 13:52 - atualizado em 07 maio 2023, 13:52
Rival da Petrobras
Se a operação for concretizar, essa seria a segundo aquisição da Prio em menos de um ano (Imagem: Reprodução/ Site da PetroRio)

A Prio (PRIO3) estaria negociando a compra da participação de 28% na Enauta (ENAT3), informou o colunista Lauro Jardim, do O Globo.

Na bolsa desde 2011, a Enauta possui dois ativos produtores: o Campo de Atlanta, localizado nas águas profundas da Bacia de Santos, no qual detém a operação com 100% de participação, e o Campo de Manati, um dos principais fornecedores de gás da região Nordeste, no qual detém 45% de participação.

Se a operação for concretizada, essa seria a segundo aquisição da Prio em menos de um ano. Em setembro do ano passado, a companhia fechou a compra da Dommo (DMMO3), empresa que já foi controlada pelo empresário Eike Batista, por US$ 180 milhões.

No ano, a ação da Prio acumula queda de 6%. O papel sofreu com o anúncio do governo de taxar a exportação de petróleo, o que trouxe riscos para a tese da empresa.

Apesar disso, a companhia continua conquistando analistas. Neste mês, a ação se sagrou como a mais recomendada entre 28 analistas, segundo levantamento exclusivo do Money Times.

BTG Pactual, que recomendou o papel, lembra que as ações tiveram um desempenho inferior ao mercado.

“Mas não esperamos que esse imposto dure muito e os fundamentos dos preços do petróleo estão melhorando novamente”, discorre.

Ainda segundo o BTG, a PRIO está em uma posição única no setor brasileiro de petróleo e gás: forte curva de crescimento da produção, espaço para reduzir ainda mais os custos e bem capitalizada, o que deve permitir as aproveitar oportunidades que ninguém mais pode no setor.

“E mesmo que nenhuma aquisição seja entregue no curto prazo, achamos que a empresa poderá distribuir dividendos robustos em breve”, discorre o banco.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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