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Privatização acrescentaria R$ 17 por ação da Eletrobras, estima Bank of America

20 maio 2021, 12:44 - atualizado em 20 maio 2021, 12:44
Eletrobras
Potencial: privatização poderia destravar alta de 50% para ações da Eletrobras, diz BofA (Imagem: Divulgação)

A aprovação da proposta de privatização da Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6) pela Câmara, na noite de ontem, encerra um capítulo importante dessa história, cuja continuação ocorrerá no Senado.

A expectativa de que o texto fosse aprovado pelos deputados impulsionou dois dias de fortes altas, acumulando um ganho de 7,3% entre os fechamentos dos dias 17 e 19 de maio.

A boa notícia é que essa arrancada não esgota todo o potencial dos papéis. Em relatório distribuídos aos clientes, o Bank of America estima que a privatização poderia acrescentar R$ 17 ao valor justo das ações ordinárias (ELET3).

Atualmente, o preço-alvo do BofA para as ordinárias da Eletrobras é de R$ 47, e não inclui a privatização. Isso significa que o papel poderia valer R$ 64. Considerando-se os R$ 42,50 com que o papel fechou ontem (19), isso significaria um potencial de alta de 50,6%.

Arthur Pereira, Murilo Freiberger e Gustavo Faria, que assinam o relatório do banco, enxergam “boa probabilidade” de aprovação da proposta no Senado, “após bem-vindos refinamentos ao texto do relator [Elmar Nascimento (DEM-BA)].”

Aprovação na Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória de privatização da Eletrobras na noite de quarta-feira, encaminhando o texto para votação no Senado, em uma vitória do governo no processo de desestatização que poderá levantar bilhões de reais para a União.

O modelo adotado pela MP prevê a emissão de novas ações da Eletrobras a serem vendidas no mercado, resultando na perda do controle acionário pela União. Uma estimativa citada pela Agência Câmara aponta que a operação poderá movimentar R$ 100 bilhões, incluindo valores que deverão ser destinados para amenizar custos com tarifas de energia.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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