Política

Privatização da Eletrobras (ELET3) tem “cheiro ruim de falta de moralidade”, diz Rui Costa

10 maio 2023, 15:23 - atualizado em 10 maio 2023, 15:23
Rui Costa
Na entrevista à emissora, Rui Costa voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros –de 13,75% ao ano (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira que o modelo de privatização da Eletrobras (ELET3) “tem um cheiro ruim de falta de moralidade” e defendeu a decisão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de questionar judicialmente o formato, ao mesmo tempo que negou que a medida possa afastar investimentos do país.

“O presidente quer estimular toda a participação privada. Agora, nós temos que ajustar aquilo que tem um cheiro ruim de falta de moralidade”, disse o ministro em entrevista à GloboNews.

“O povo brasileiro –não é o Lula, não sou eu, é o povo brasileiro– detém 43% das ações da Eletrobras, e num arranjo inusitado eles disseram que, apesar de o governo ter 43% das ações, só vota no máximo o correspondente a 10%. Ou seja, alguém que tem 43% só vota o equivalente a 10%. Qual a base legal para isso? É um recurso público que está ali… Ao nosso ver ele (o modelo) é ilegal, e tudo aquilo que é ilegal tem que ser questionado”, acrescentou.

Na entrevista à emissora, Rui Costa voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros –de 13,75% ao ano– e disse que isso está travando o crescimento da economia. De acordo com o chefe da Casa Civil, a indicação de Gabriel Galípolo para a diretoria de Política Monetária do BC ajudará em uma “reflexão melhor” da autoridade monetária.

“O que está faltando para o Brasil acelerar seu crescimento? É ter juros mais baixos”, avaliou.

“É importante botar jovens talentosos, muito capazes, como é o Gabriel no Banco Central para ele ajudar a uma reflexão melhor do Banco Central e que possamos chegar a um juros que se compare ao resto do mundo.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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