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Projetos de empreendedoras brasileiras na Web3 são acelerados por fundo de investimento

02 mar 2023, 17:21 - atualizado em 02 mar 2023, 17:21
Web3 empreendedoras
A iniciativa AstELLAS conta com sete encontros e promove oportunidade de networking e acesso a conhecimento com pilares como produto, preço, pessoas e processos criativos (Imagem: Shutterstock)

O fundo de Venture Capital Astella lançou no último mês um programa de mentoria e capacitação para fundadoras, com o objetivo de reduzir a lacuna de gênero em empreendedorismo no Brasil. No programa, apenas dois projetos da Web3 foram selecionados, ambos de empreendedoras brasileiras.

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A iniciativa AstELLAS conta com sete encontros e promove oportunidade de networking e acesso a conhecimento com pilares como produto, preço, pessoas e processos criativos.

Foram, ao todo, 40 empreendedoras de todo o Brasil selecionadas, em 17 segmentos, como HRTechs, Fintechs, Proptechs, e em diferentes estágios de captação.

Entre as empreendedoras selecionadas, duas delas são do ecossistema da Web 3.0 da América Latina: Heloisa Passos, CEO da Trexx startup de blockchain Games, e Giovana Simão, CEO da COBOGO, um ecossistema que pretende tornar o investimento em Creators escalável e com foco na construção da maior DAO de Creators do mundo.

Segundo pesquisa da Women’s Forum Global, o número de mulheres empreendedoras no mundo é de 224 milhões, uma representação de 35% na economia global. No cenário brasileiro, o número é de 10,1 milhões de mulheres empreendedoras, sendo que dentro do mercado de tecnologia apenas 4,7% de fundadoras são mulheres.

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Mulheres da Web3

Heloisa Passos conta ao Crypto Times que iniciou sua trajetória com tecnologia em 2017 e começou a empreender em blockchain em 2020, quando criou a maior comunidade da América Latina de Axie Infinity. 

No fim do ano passado, fundou a Trexx, startup que desenvolve jogos e tecnologia para o mercado de jogos blockchain.

“A blockchain transformou minha vida, e isso só foi possível porque, desde o início, estive comprometida com o real potencial que temos em exportar talentos e tecnologias para o resto do mundo, e os games serão a grande porta de entrada para o onboarding de novas pessoas dentro da nova economia”, comenta.

Ela conta que conheceu a Astella no último ano, quando fez uma capacitação chamada Elas&VC, com o objetivo de entender melhor sobre o mercado de capitais. “Percebi no último ano, conversando com diversas pessoas, que o mercado nacional de Venture Capital ainda não entende o modelo de negócios de games e de Web 3.0, que serão os grandes expoentes no próximo ciclo tecnológico”, diz.

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Já Giovana Simão, que também é colunista no Money Times, foi destaque pela Forbes entre as cinco maiores empreendedores do mercado Web3 no Brasil. Confira a entrevista sobre criadores de conteúdo concedida por Simão:

Ela defende que o “Creators Economy”, ou “Economia de Criadores”, será uma de suas principais teses para o próximo ciclo do mercado.

“Eu acredito que os creators são uma nova classe de ativos, tornando-se grandes empresas e competindo com as gigantes marcas do nicho. O mercado de influenciadores já não é mais coisa de jovem rebelde, agora é negócio de gente grande”, afirma.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.