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Promessa do setor, Banco do Brasil (BBAS3) deve lucrar quanto no 3T22?

08 nov 2022, 20:20 - atualizado em 08 nov 2022, 20:20
Banco do Brasil
Estatal reporta o balanço nesta quarta-feira (9), após o fechamento do mercado, e as expectativas dos analistas são de mais um conjunto de números positivos (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Banco do Brasil (BBAS3) é promessa dentre os bancões brasileiros na temporada de resultados do terceiro trimestre.

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A estatal reporta o balanço nesta quarta-feira (9), após o fechamento do mercado, e as expectativas dos analistas são de mais um conjunto de números positivos.

De acordo com o Bank of America (BofA), o Itaú Unibanco (ITUB4) e o BB devem superar a performance de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11).

O BofA avalia que os resultados do setor, no geral, vão mostrar um NII (margem financeira) com clientes ainda robusto, com forte crescimento da carteira de crédito, reprecificação e um mix mais arriscado. Por outro lado, o NII com o mercado será a decepção mais uma vez.

Lucro histórico?

Para analistas do Santander, o Banco do Brasil será um dos destaques positivos da temporada, junto com Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN11), Direcional (DIRR3) e Arezzo (ARZZ3).

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Considerando o setor como um todo, o Santander espera um crescimento de 18% do lucro líquido em uma base ponderada pelo valor de mercado.

O Itaú BBA acredita que o Banco do Brasil será novamente o destaque positivo. A estatal deve superar os rivais novamente, tanto em qualidade de crédito quanto em NII, diz a instituição.

“Esperamos que o Banco do Brasil reporte mais uma vez os melhores resultados em nossa cobertura de grandes bancos, com lucro líquido de R$ 7,9 bilhões e ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 20%”, comenta.

A Ativa Investimentos projeta crescimento robusto do produto bancário, impulsionado pela margem financeira. A margem, por sua vez, deve contar com o crescimento da carteira e dos spreads, dada a agressividade do banco ao conceder crédito de maiores riscos e com maiores juros.

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Sobre o lucro líquido, a Ativa espera um “crescimento anual robusto”, na casa de 64%, a R$ 7,5 bilhões.

“Continuamos a acreditar que o banco possui os melhores fundamentos para as dificuldades que o setor deverá enfrentar no futuro”, diz a corretora.

A Genial Investimentos estima mais um trimestre com ROE de 20%, além de lucro de R$ 7,9 bilhões. Segundo a corretora, o bom resultado deve ser impulsionado por:

  • carteira crescendo bem (+14% ano a ano), principalmente no agro;
  • NII crescendo mais rápido que carteira de crédito; e
  • manutenção no nível de despesas.

Do lado negativo, a Genial espera ver uma aceleração nas provisões para crédito duvidoso.

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“Esperamos maior desembolso do banco para provisões para crédito duvidoso em R$ 4,6 bilhões, crescendo 56,8% trimestre a trimestre e 17,3% ano a ano”, pontua.

A Genial prevê piora na inadimplência nos segmentos de pessoa física, mas ainda se mantendo bem abaixo dos pares.

O consenso do mercado, segundo levantamento da Bloomberg, aponta para lucro de R$ 7,24 bilhões.

Riscos políticos

A Genial tem recomendação de “comprar” para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 50, mesmo diante da cautela do mercado com a indicação do próximo presidente da empresa no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Segundo a corretora, mesmo com a blindagem que o banco construiu ao longo do tempo, o medo de possíveis ingerências políticas continua vivo.

“Político ou não, o fato é que o banco tomou decisões de precificação e concessão de crédito que induziram seu ROE a despencar para 8,5% em meados de 2016 enquanto seus rivais privados rodavam com o dobro de rentabilidade. Não acreditamos que mesmo aconteça desta vez, mas o risco precisa ser bem monitorado”, afirma.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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