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Protocolo Melon firma parceria com AK Jensen para desenvolver em sandbox regulatória

12 fev 2020, 10:29 - atualizado em 28 fev 2020, 21:15
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Para que as redes cripto substituam as redes financeiras tradicionais, precisarão encontrar uma forma de se encaixar nas estruturas regulatórias já existentes. Esse é o objetivo do protocolo Melon (Imagem: Melon)

Avantgard Finance, os desenvolvedores principais por trás do protocolo Melon e AK Jensen, plataforma de fundo de hedge, se uniram para testar um fundo de hedge alimentado por blockchain e em conformidade com a lei.

Enviaram um formulário para testar sua tecnologia no sandbox da Autoridade de Conduta Financeira (FCA).

Seu objetivo é demonstrar como contratos inteligentes podem automatizar processos de back-office (serviços indiretos fornecidos a clientes, como a parte operacional e administrativa) e middle-office (serviços de monitoramento e fornecimento de informações) para eliminar a necessidade de diversos intermediários financeiros, além de como isso ainda pode ser feito em conformidade com a lei.

Para que as redes cripto substituam as redes financeiras tradicionais, precisarão encontrar uma forma de se encaixar nas estruturas regulatórias já existentes.

De acordo com o site da FCA, sua sandbox fornece “acesso a perícia regulatória e um conjunto de ferramentas para facilitar o teste. As ferramentas incluem autorização restrita, orientação individual, controle informal, isenções e nenhuma carta de medidas coercivas”.

Esse tipo de supervisão poderia ser um grande passo para fazer com que reguladores se sintam confortáveis com essa nova tecnologia.

A gestão de fundos de investimento tradicionais é um processo caro e complexo em termos de configuração, custódia, administração de fundos e outras atividades superiores.

Muitos desses processos poderiam ser automatizados ao migrá-los para o blockchain, o que reduziria custos de início e de operação de um fundo.

Com essa redução de custos, seria mais fácil para gestores talentosos, que antes não tiveram os recursos necessários, mostrarem suas habilidades.

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messari@moneytimes.com.br