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Quais são os legados da pandemia para a Fleury? O BTG Pactual responde

06 jul 2020, 9:28 - atualizado em 06 jul 2020, 9:28
Fleury
O BTG manteve recomendação neutra para a Fleury por ver que as baixas taxas de frequência pesarão nos resultados do segundo trimestre (Imagem: Facebook/Fleury)

A Fleury (FLRY3) impressionou a equipe de análise do BTG Pactual (BPAC11) com sua habilidade de navegar pela crise. Em uma conversa realizada com executivos da companhia, o banco chegou à conclusão de que os principais legados da pandemia para a empresa foram o ganho de espaço para a transformação digital e a implantação de serviços de atendimento residenciais.

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“A administração acredita que um efeito positivo da covid-19 no setor de saúde é o uso adicional de ferramentas digitais. A Fleury lançou diversos produtos novos e uma plataforma de telemedicina, e seus canais digitais, que costumavam representar 15% das interações com os clientes, alcançaram mais de 50% durante a quarentena. Enquanto isso, os serviços residenciais atingiram 12% de toda a receita de serviços em junho. Isso pode ser uma oportunidade para a Fleury, uma companhia na vanguarda destas tendências”, comentaram os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim.

A companhia continua expandindo seus testes de covid-19. Aproximadamente 400 mil exames foram realizados até o momento pela Fleury, representando 15 a 20% das receitas atuais.

Alves e Cesquim destacaram que, apesar de compensarem a queda da taxa de frequência em laboratórios, os serviços de covid-19 cairão com o fim da pandemia.

Momentum de ganhos baixos

O BTG manteve recomendação neutra para a Fleury devido aos desafios do cenário atual. Além disso, as baixas taxas de frequência devem pesar nos resultados do segundo trimestre.

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Por outro lado, o banco estabeleceu um novo preço-alvo para o papel, de R$ 26.

Novo mercado

Com a flexibilização das restrições de deslocamento, diversas empresas retomaram as atividades e ligaram o alerta máximo contra o coronavírus. Atenta às novas demandas dos mercados, a Fleury criou um serviço para atender empresas em fase de retomada pós-covid.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.