Qual empresa deve se destacar no setor de papel e celulose nesta safra de resultados?
Ainda que os preços da celulose tenham caído na China, principal compradora da commodity no mundo, as empresas brasileiras de papel e celulose devem reportar balanços saudáveis na safra de resultados do terceiro trimestre, dizem os analistas.
“O foco dos investidores agora deve residir no aumento da incerteza em relação à força da demanda por celulose, o aperto de energia e a diferença de preços entre as regiões (Europa e China)”, explicam Thiago Lofiego, do Bradesco BBI, e Luiza Mussi, da Ágora Investimentos.
Entre as três ações do setor listadas na bolsa brasileira, a Klabin (KLBN11) permanece como a predileta de ambos os analistas. Espera-se que o Ebitda (Lucro antes de impostos, depreciação e amortização) chegue a R$ 1,86 bilhão no trimestre passado, salto de 51% em um ano.
“A companhia seguirá impulsionada por preços mais altos de papel e embalagens e vendas saudáveis, apesar das pressões de custo”, comentam.
A Klabin tem recomendação de compra e preço-alvo em R$ 40 por ação.
Já a Suzano (SUZB3) apresentará um trimestre mais estável, com Ebitda de R$ 5,9 bilhões, enquanto que a Dexco (DXCO3) deve surfar melhorias de mix e implementação de aumento de preços impulsionam as margens, levando a um Ebitda de R$ 600 milhões.
Os analistas não informaram preço-alvo e recomendação para Suzano e Dexco.
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